autora do blog

autora  do blog
Utilidade publica

Sobre o blog

FALANDO UM POUCO DE TUDO.
DOS SONHOS, A REALIDADES, COM GRAÇA.
+ ATUALIDADES
MODA.
SAÚDE
CURIOSIDADES
NOTICIAS ATUAIS
UTILIDADE PULICA

quinta-feira, 30 de junho de 2016

OPERAÇÃO LAVA JATO

‘Político quando está em campanha, ele só pensa na receita e não controla despesas’, diz dono da UTC

O empreiteiro Ricardo Pessoa, primeiro delator de grande empreiteira da Lava Jato, explicou ao juiz Sérgio Moro nesta quinta como fez doações oficiais e entregas em espécie ao PT como propina da Petrobrás
“Político quando está em campanha, ele só se preocupa com a receita e não controla despesas.” A opinião é do dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, ao analisar os repasses de propinas que eram feitos em dinheiro em espécie para políticos, em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, nesta quinta-feira, 16. O empreiteiro foi uma das testemunhas de acusação contra o marqueteiro do PT João Santana e o dono da Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht.
“Isso significa que eles são muito desorganizado a como conduzir uma campanha. Como eles têm muitas despesas pequenas, que somadas passam ser grandes, então é muito mais fácil eles receberem em espécie”, disse Pessoa, delator da Lava Jato, em mais um depoimento prestado a Moro, desde que foi preso em 14 de novembro de 2014 – alvo da 7ª fase, Juízo Final.
Pessoa confirmou em juízo que pagava propinas ao PT, via ex-tesoureiro João Vaccari Neto, por ordem do ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque – indicado pelo partido ao cargo. E também que repassou valores em espécie, que não eram de propina, a pedido dos políticos.
“No caso de Vaccari, a grande, quase absoluta, maioria (da propina), era depositado na conta do Partido dos Trabalhadores, a maioria no Diretório Nacional”, detalhou o dono da empreiteira UTC. Segundo ele, pelo menos R$ 2 milhões foram repassados em espécie para Vaccari.
Pessoa também confirmou que, em 2012, a UTC fez pagamentos a uma gráfica para a campanha do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).
Questionado por advogados, Pessoa confirmou em juízo o conteúdo de suas delações em que relatou repasse de doações em espécie para o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), para o deputado federal Paulinho da Força (PDT-SP) e para o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP).
No caso da doação ao tucano Aluísio Nunes, líder do governo interino no Senado, Pessoa disse que pagou em espécie a pedido dele e que os repasses não eram relacionados a propina, apesar de serem feitos fora do sistema de doação oficial à campanha ou ao partido. “Muitos pagamentos por fora foram feitos por solicitação dos políticos, mas não necessariamente estavam ligados a propina, muito pelo contrário.”
Sistemática. Pessoa voltar a contar que as propinas eram cobradas após fechamentos dos contratos. “A medida que se ganhava um contrato, nós éramos instados a fazer um pagamento, uma parte para a casa, que que a Diretoria de Serviços, outra parte para o partido político”, explicou Pessoa, ao ser questionado pela procuradora da República Laura Tessler, da força-tarefa da Lava Jato.
“Renato Duque sempre encaminhou para João Vaccari Neto”, afirmou o delator. “À medida que você assinava um contato de uma unidade algum prestação de serviço da Engenharia, ao conversar com próprio diretor Duque, ele lhe encaminhava e perguntava se tinha conversado com o senhor Vaccari, ao mesmo tempo que Barusco nos procurava para conversar sobre a participação deles.”
A procuradora quis saber o que era a participação. “Propina”, confirmou o dono da UTC.
“Ao longo do tempo isso passou a ser automático”, explicou Pessoa. Vaccari procurava a empresa e sabia sobre o “contrato, valores, tudo”. “Geralmente era 1%, meio por cento para o partido, meio por cento através do Barusco para o que eles chamavam Casa (funcionários da Petrobrás”.

Homem com picareta ataca sede nacional do PT

Emilson Silva foi detido por uma patrulha da Polícia Militar, mas liberado ainda na madrugada desta quinta-feira, 30; no Face, ameaça retornar
O coração do PT foi atacado com uma picareta na madrugada desta quinta-feira, 30. A vidraça frontal do prédio que abriga o Diretório Nacional do partido foi estourada por um homem, à 1 h. O Diretório fica na Rua Silveira Martins, no centro velho de São Paulo, nas imediações da praça da Sé. O atendado ocorreu cerca de duas horas após o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo ser solto da Polícia Federal em São Paulo após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli.
Uma patrulha da Polícia Militar surpreendeu o homem, identificado como Emilson Silva, com uma picareta, estilhaçando as três portas duplas de vidro na fachada do edifício. Cacos de vidro se espalharam, mas ninguém se feriu.
Segundo a PM, o homem foi levado, por volta de 1h20, ao 8º Distrito Policial, do Brás, e foi liberado em seguida.
Um perfil no Facebook em nome de Emilson Chaves Silva traz uma postagem, na manhã desta quinta, republicada diversas vezes que diz: “Foi eu quem ataquei o diretório nacional do partido dos trabalhadores e vou atacar de novo…