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domingo, 24 de abril de 2016

Buscando entender o que acontece comigo mesma

Descobri que os finais de semanas são dolorosos para mim aos extremos.
  E porque?
então passei  a procurar motivos, para elimina los, e percebi que como metade do mundo estou tão só;
e esse vazio tornou se uma solidão imensa.
  E ai veio as tantas perguntas.
Profissionalmente?   insatisfeita
pessoalmente?  insatisfeita.
socialmente?    insatisfeita.
Financeiramente?  insatisfeita.
Emocionalmente?  insatisfeita.
Espiritualmente?  insatisfeita.
Poxa vida!!
tantas insatisfações, que trazem uma outra pergunta..
Quem sou?
Onde tudo começou, e terminou sem que eu percebesse?
E preciso eliminar todas as respostas e transforma las em soluções, começar do nada, ou começar de novo,   tentando resolver e não eliminar.
E descobri que tantas pessoas pelo mundo estão no mesmo estágio que eu, só; sentindo se abandonadas, sem amor, sem perspectiva, sem esperança, tantas informações para tão pouca formação, o que me faz pensar que já não existe mais solidariedade ao próximo, não existe mais amor.
Que pena! os relacionamentos virtuais crescem considerável mente, e aumenta  e aumentas as estatísticas de pessoas só no mundo,  O que é lamentável,Falta a troca a cumplicidade , o aconchego, a parceria, e diminuem se as responsabilidades o compromisso, tornando se um circulo vicioso, (AMAR SOZINHO) Não quero isso pra mim, já e um bom começo;
 Estou divulgando esse texto para que todos ao ler, me ajude a mudar essa estatística, criando uma comunidade de pessoas que se sente do mesmo jeito e quer mudar. trazendo idéias, possibilidades de diálogos, enfim. trazer ajuda mutua.

Como vencer a solidão

Sintomas e identificação Geralmente os afetados pela solidão não gostam de falar sobre ela. Sentem vergonha, ficam sem graça ou, simplesmente, não têm com quem discutir a questão. Portanto, os números sobre a extensão do problema só revelam parte do quadro. - como-vencer-a-solidao
Em alguns casos, mães de crianças pequenas se sentem isoladas, ao passo que pais se sentem solitários em função da dedicação das mães aos bebês.
 
Grupos que também correm risco de sentir solidão são formados por desempregados, deficientes, pessoas com poucos recursos financeiros, imigrantes, moradores dos grandes centros urbanos e idosos.
 
Estima-se que apenas 10% dos idosos tenham acesso a centros de convivência ou programas de assistência, de acordo com Serafim Fortes Paz, professor da faculdade de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenador do projeto Oficina de Protagonismo, Direitos e Cidadania da Pessoa Idosa, que oferece oficinas diárias a cerca de 500 idosos no campus do Gragoatá, em Niterói (RJ). “Idosos que não têm acesso a um bom sistema de transporte, que passam por constrangimentos ou risco de acidentes, sentem-se mais protegidos dentro de casa. Esse isolamento pode até desencadear um quadro de depressão”, diz Paz.
 
Em suma, milhões de pessoas podem sofrer de algum tipo de solidão. Como observa Paz, “na vida moderna, em que os integrantes da família estão cada vez mais ausentes da relação doméstica e em que há uma ênfase cada vez maior nas relações virtuais, vê-se uma tendência ao individualismo e um estímulo às ações solitárias e atitudes isoladas”.
 
Seleções foi em busca das causas da solidão na nossa sociedade e examinou maneiras de atacar o problema.
Como definir a solidão?
Vivenciar como solidão o fato de “estar sozinho” é algo muito pessoal e determinado pela cultura – a nossa sempre foi de grande convívio social e de famílias extensas. No entanto, com o crescente processo de urbanização no Brasil, mais pessoas vivem solitárias. De acordo com dados da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio) do IBGE, o número dos que moram sozinhos pulou de 4,5 milhões, em 2001, para 7,9 milhões, em 2011. Outros dados do IBGE também mostram que as pessoas vivem mais tempo: a expectativa ao nascer, que em 1940 era de 41,53 anos, passou para 74,08 em 2011.
 
Como explica a socióloga Eva, “nossa concepção de cultura nos impõe a responsabilidade de cuidar dos idosos. Filhos mais velhos sentem que têm a obrigação de atender aos pais. Aqui, o costume é fazer visitas regulares e manter a proximidade. Os idosos esperam isso da família. Se não recebem ligações ou visitas, têm mais chance de se sentir solitários”.
 
“Antigamente as famílias eram maiores, reuniam-se em encontros regulares e faziam mais festas. Hoje, em função da violência e da dificuldade de acesso, muitos idosos perderam outras formas de convívio social, deixando de frequentar igrejas ou clubes”, observa o professor Paz.
 
Existe uma tendência em confundir “viver só” com “sentir-se só”. “Nem sempre uma pessoa que está só sofre de solidão”, alerta Virgínia Maffioletti, psicológa do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. O somatório de timidez, insegurança e crítica pode interferir na socialização. Pessoas com preocupação excessiva sobre o que os outros pensam correm o risco de se sentir solitárias e deprimidas. No consultório, os jovens relatam a dificuldade de construir relações mais estáveis. A prática de “ficar” nas baladas não favorece necessariamente o encontro e as amizades, salienta Virgínia.
 
O Dr. Gerson Carakushansky, médico geneticista e professor da UFRJ, cita uma pesquisa conjunta da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, e da Universidade Livre de Amsterdã, na Holanda. Os pesquisadores verificaram que não havia grande diferença no nível de solidão entre gêmeos univitelinos (que têm exatamente os mesmos genes). As discrepâncias, porém, foram bem maiores nos casos dos gêmeos não idênticos. Em outras palavras, quando um dos gêmeos idênticos se sente solitário, há uma boa probabilidade de que o outro também se sinta assim. Pode-se concluir que a carga genética, nesse caso, é muito forte. Essa previsibilidade é bem menor no caso de pessoas com menos semelhanças genéticas.
 
Segundo o Dr. Carakushansky, alguns arriscam e afirmam que a genética contribui com 50% para a solidão e os fatores circunstanciais com os 50% restantes, mas é difícil comprovar. Psicóloga e afiliada da disciplina de geriatria e gerontologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Cleofa Toniolo Zenatti completa: “As circunstâncias têm papel importante no processo de isolamento. O luto, a aposentadoria ou a sensação de ser incapaz, por exemplo, fazem com que alguns idosos se isolem. Jovens inseguros se apegam às redes sociais, afastando-se do convívio na vida real.”
 
Segundo Cleofa, mesmo havendo predisposição, a solidão só pode ser desencadeada em função de algum acontecimento. Se um idoso sem nenhuma razão aparente se isola, isso pode indicar depressão, ela completa.
 
Às vezes, essas circunstâncias podem ter efeito revelador. Por exemplo, a criança vítima de bullying tende a se afastar do grupo agressor como estratégia de defesa. “A criança sente-se insegura para explorar novos ambientes e o contato com outras crianças. Se ela não encontrar apoio nos pais, professores e em alguns amigos, a tendência é se retrair, o que pode comprometer o desenvolvimento de habilidades sociais exercitadas nessa faixa etária e que servem de base para o comportamento adulto”
Soluções
O bom é que, embora nem sempre se consiga evitar a solidão, em geral é possível tomar providências a respeito. Parece óbvio, mas quem fica em casa nunca conhece ninguém. Portanto, é essencial ser ativo, como confirma a viúva Anisia Spezia, 67 anos, de São Paulo.
 
Ela administrou, durante mais de trinta anos, uma cantina escolar com o marido. Já aposentada, quando ficou viúva há quatro anos, sentiu um grande vazio. Alguns a aconselharam a costurar. Ela chegou a fazer curso de corte e costura, comprou uma máquina, mas se sentia muito solitária e entediada. No entanto, após dar assistência a uma senhora de 82 anos que havia caído na rua e estava abandonada pela família, Anisia resolveu lançar a campanha “Seja um Cuidador Voluntário” no Portal Terceira Idade.
 
O programa já tem 2 mil voluntários espalhados pelo Brasil, que acompanham idosos em consultas médicas, resolvem com eles questões burocráticas e fazem visitas para simples bate-papos ou sessões de leitura. São profissionais que dedicam parte de seu tempo a cuidar de quem está sozinho. Quem é fisioterapeuta, por exemplo, pode até exercer a profissão caso seja necessário.
 
Anisia, que é coordenadora do programa, não se arrepende nem um minuto da decisão. “Agora tenho meta na vida. Eu me sinto útil. O voluntariado é muito gratificante.”
 
Muita gente simplesmente acha difícil demais fazer algo para acabar com o isolamento. Para isso, teriam de superar o que fez com que se tornassem isolados, como timidez, inépcia social ou sensação de inferioridade. Um passo inicial pode ser a terapia para entender o que está causando o sofrimento. Tanto crianças quanto adultos podem se beneficiar de oficinas de teatro ou atividades como coral e cursos. Mas às vezes as soluções estão mais perto do que se pensa.
 
A psicóloga Virgínia sugere: “Se a pessoa percebe que os amigos pararam de ligar ou de retornar ligações, é sempre uma boa atitude perguntar o motivo, procurar saber o que está acontecendo. É preciso ativar a rede de contatos para haver uma troca, uma reciprocidade. Se não ativamos a rede, se somos refratários ou muito críticos, se os outros nunca são bons o suficiente, isso cria uma aversão da rede de contatos.”
 
Outra forma de buscar contato com as pessoas é ligar, anonimamente, para a linha 141 do Centro de Valorização da Vida (CVV), que recebe um milhão de chamadas por ano e tem 70 pontos de atendimento, segundo Fernando Tomé. Ele é um dos mil voluntários e atua no posto Abolição, no bairro Bela Vista, em São Paulo. “Nós fazemos uma escuta ativa. Não julgamos nem aconselhamos, mas estimulamos a pessoa a desabafar e refletimos com ela”, conta.
 
As crianças e os adolescentes podem ligar para o 123 Alô (08000123123) se tiverem vontade de conversar. Esse contato também pode ser feito por e-mail ou chat.
 
E é importante que a escola fique de olho, acrescenta Paz. “Os professores devem ficar atentos se a criança se isola e não participa de atividades com o grupo. Crianças solitárias podem ter dificuldades de aprendizagem ou de convivência social no futuro, assim como tendência ao isolamento.
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Vencendo o Vazio Que Incomoda

O QUE É A SOLIDÃO?
Falar de solidão atualmente parece um assunto muito em moda. Ela já foi chamada de o problema mental mais comum do mundo. Ela afeta pessoas de qualquer lugar, tempo, idade, sexo, condição social, etc.
Estava lendo um livro que citava estatísticas que afirmavam que uma em cada seis pessoas não tem um único amigo com quem conversar sobre seus problemas particulares e cerca de 40% das pessoas se consideram tímidas e isoladas.
Apesar de ser comum no mundo inteiro, parece que no tipo de vida social que levamos em nossa sociedade facilita o surgimento da solidão.
Mas o que seria solidão? É a dor de percebermos que não temos ninguém, nenhum contato de amizade mais próximo, que nos permita nos relacionarmos com outras pessoas. Podemos viver em meio a muitas pessoas, mas mesmo assim não encontrarmos ninguém com quem podemos realmente abrir nosso coração, e conversar sobre os problemas que enfrentamos.
O pior é que perceber isso não é suficiente para nos fazer mudar de vida, pois a maioria das pessoas até mesmo tentou se enturmar com amigos do trabalho, da universidade, da igreja, mas não encontrou boa aceitação. Aí, a tentativa, que deveria servir para aliviar o sofrimento, acabou se tornando mais uma razão para fortalecer ainda mais esse sentimento de que não é amado por ninguém.
E aí, essas pessoas, quando percebem isso, começam a colocar todas as expectativas em um relacionamento, esperando que se tiver alguém, com certeza preencherão esse vazio que estão sentindo dentro do coração. Aceitam se relacionar com qualquer pessoa, e muitas vezes escolhem errado, o que as torna ainda mais desanimadas e solitárias.
Há pessoas que são casadas, vivem com cônjuge e filhos, e mesmo assim se sentem solitárias. Isso porque mesmo estando casados, não se sentem compreendidos pelas pessoas com quem dividem a vida.
Muitas pessoas, querendo fugir disso, tentam encontrar refúgio em bares, igrejas, saídas com colegas de trabalho. Mas, se não estiver bem resolvido dentro de si mesmo essa questão de se sentir solitário, de não conseguir se relacionar com as pessoas, mesmo saindo com elas, mesmo passando tempo ao lado delas, ainda assim não se sentirão preenchidos ou compreendidos.
E a razão é que a solidão não é uma questão de estar rodeado ou não por pessoas. É uma questão interna, que está dentro do coração das pessoas. Aonde quer que elas forem, a solidão vai junto.
E junto com esse quadro de solidão, aparecem também os sentimentos de baixa autoestima, com a ideia de que ninguém vai gostar de si porque não é uma pessoa amável, ou porque não tem essa ou aquela características; quadros de depressão leve, pois as pessoas não conseguem lidar com o vazio interior que possuem; apresentam comportamentos para chamar a atenção, como se fosse um grito de socorro, para que alguém as perceba (essa característica é muito comum em adolescentes e crianças); abuso de álcool e drogas, outra tentativa de preencher o vazio que possuem; atos de violência, na tentativa de aliviar o sofrimento dentro de si, e chamar a atenção; e problemas físicos, pois a solidão provoca um aumento significativo do estresse, o que gera doenças cardiovasculares e hipertensão, além de afetar o sistema imunológico e reduzir a resistência às doenças.
Ou seja, existem muitos quadros que parecem doenças, mas que podem ter a causa relacionada à solidão.
CAUSAS DA SOLIDÃO
Quanto a causas, podemos dividi-las em cinco conjuntos em geral: causas sociais, de desenvolvimento, psicológicas, circunstanciais e espirituais.
No grupo das causas sociais, encontram-se as pessoas que se sentem solitárias em razão de mudanças de vida, ou de dificuldades na vida social. É o caso de alguém que precisa mudar de emprego, e ao chegar no novo lugar, não conhece ninguém. Além disso, parece que o tempo em que estamos vivendo é mais propício a provocar solidão na vida das pessoas. As razões podem ser a presença da televisão, que faz com que paremos de conversar; a necessidade de mudarmos em busca de novas oportunidades de emprego; o fato de vivermos cada vez mais isolados em nossas casas com medo da violência e das dificuldades que o mundo nos apresenta; e a tecnologia, que faz com que pessoas tenham mais de mil amigos em redes sociais, só que nenhum quando precisam de um ombro para chorar, ou de ouvidos para desabafar.
Há também as causas relacionadas ao processo de desenvolvimento. Nesses casos, pessoas que cresceram em lares inseguros, sem a confiança necessária das pessoas que cuidavam delas, ou então que sempre foram obrigadas a lutar por si mesmas, sem muita demonstração de amor e afeto, tudo isso as torna mais dependentes de si mesmas, e com dificuldades de abrir o coração e partilhar sua vida com os outros. Pessoas assim têm dificuldades mesmo de se relacionar com as outras, pois não estão acostumadas a confiar nem mesmo naqueles que vivem mais próximos.
Há causas psicológicas, que são as diferentes percepções que uma pessoa tem com respeito às situações que precisa vivenciar. Por exemplo, uma pessoa que está em casa no sábado à noite, seria uma pessoa solitária ou não? Depende. Para alguns, esse período é ótimo para descansar, para ficar tranquilo. Para outras pessoas, representa a falta de alguém para fazer alguma coisa, e pode implicar em um sentimento de vazio muito grande. Em geral, quando essas pessoas se sentem sós por causas psicológicas elas possuem características de comportamento como baixa autoestima, dificuldade de comunicação, pensamentos de derrota, medo, ressentimento, etc.
Há também causas circunstâncias, que acontecem quando as pessoas passam por situações específicas nas quais se encontram. Por exemplo, lembro que trabalhei em uma universidade que tinha um grande número de jovens morando com os amigos, longe da casa dos pais. Eles vinham de todas as partes do Brasil, e tinham que dividir apartamentos ou casas com outras pessoas. Apesar de morarem juntos, muitos deles se sentiam solitários, pois não se sentiam compreendidos por seus colegas. Esse tipo de solidão acontece por conta das circunstâncias vividas temporariamente.