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quinta-feira, 16 de junho de 2016

Por que sentimos mais fome no inverno?

Muitas pessoas creem que, no inverno, comemos mais porque precisamos repor a energia gasta para manter estável a temperatura interna do corpo. "Em parte, isso é verdade", confirma Monica Inez Elias Jorge, nutricionista do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP. Porém, a especialista esclarece que o inverno brasileiro não é tão rigoroso a ponto de exigir grandes esforços de nosso organismo para manter o equilíbrio térmico. Então por que, mesmo assim, sentimos vontade de comer mais durante essa época do ano? "Nosso país não tem longos meses de frio, mas temos, sim, alguns dias de queda mais elevada nas temperaturas. E, de fato, nesses dias as pessoas sentem vontade de comer mais", afirma. Para ela, a principal razão está relacionada à sensação de bem estar que a 
comida gera em nosso corpo. "Quando comemos, produzimos calor para a transformação e a digestão dos alimentos, o que nos dá uma sensação de conforto térmico". Mas isso não tem a ver com a necessidade de reposição de energia. A nutricionista explica que não basta nos aquecermos somente de fora pra dentro. Por mais que nos agasalhemos bem, sentimos necessidade de gerar calor de dentro para fora. E acabamos buscando isso nos alimentos. "Muitas vezes nem estamos com fome, mas procuramos ingerir bebidas e alimentos quentes para nos sentirmos aquecidos", acrescenta.
Outra tendência que temos no inverno é a de comer alimentos mais calóricos e ricos em gordura. "Provavelmente isso está ligado a questões culturais, pois em outras épocas a estação do frio estava relacionada à escassez de alimentos. Não era possível armazenar verduras e frutas, então a ideia era utilizar os alimentos disponíveis. E o que as culturas antigas conseguiam fazer era matar animais e conservar sua carne em sal, guardando-a para o inverno. Isso foi ficando como herança cultural, passando de geração para geração", explica Monica. Além disso, no frio, acabamos dando preferência às preparações culinárias quentes, que, em geral, são à base de alimentos mais ricos em gordura. "Quase sempre optamos por sopas mais elaboradas e calóricas, fondues ou carnes com molhos quentes, deixando de lado as saladas e as frutas". No entanto, se isso passar a ser um hábito, pode ameaçar seriamente a saúde do nosso corpo. "O exagero na ingestão de alimentos ricos em gordura pode provocar aumento no nível de colesterol, e pratos mais salgados ou mais temperados podem levar a uma elevação na pressão arterial", alerta a nutricionista. 
Para evitar o desequilíbrio na alimentação, Monica dá algumas dicas para que continuemos ingerindo frutas e verduras durante o inverno. "Podemos preparar caldos com verduras, assar frutas com pouca água - sem jogá-la fora na hora de consumir, senão os nutrientes vão embora - e jogar canela por cima ou ainda fazer saladas com legumes quentes".
Fondue de queijo. Foto: Bia Parreiras

Conheça as doenças causadas pelo frio

As baixas temperaturas dos últimos dias já sinalizam a chegada do inverno e, infelizmente, as indesejadas doenças comuns da estação.

Nesta época do ano, vírus e bactérias aproveitam o acúmulo de pessoas em locais fechados para se espalhar com mais facilidade. “O sistema respiratório é o principal alvo desses vilões. Por isso, gripes, resfriados, otites, sinusites e bronquites são as doenças mais frequentes”, diz, Cláudio Rufino, clínico geral da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Para fugir dessas doenças é necessário reforçar o sistema  imunológico – responsável pela defesa do organismo contra vírus e bactérias. Alimentação adequada, hidratação, prática de atividade física e uma boa noite de sono são as recomendações do clínico geral para fortalecer o corpo. Também é válido evitar o consumo de bebidas alcoólicas e de cigarro.

Ao perceber os sintomas de cada patologia é indicado procurar ajuda médica. Quanto mais rápido for diagnosticada a doença, menores serão as complicações.

Bem-estar na estação
Dicas para evitar as doenças comuns no inverno:
1- Evite locais fechados e aglomerações: se não for possível, deixe uma janela aberta para ventilação.

2- Mantenha a imunidade do corpo alta: para isso, é recomendável dormir e comer bem e evitar  o consumo de bebidas alcoólicas.

3- Para os alérgicos: é recomendável manter a higiene doméstica para evitar o acúmulo  de poeira. Também substitua o uso  de cobertores  que soltam pelos por mantas de tecido sintético  ou algodão.

4- Vacina contra o vírus da influenza:  é indicada para idosos, já que minimiza a exposição do organismo ao vírus. Esta é a época  do ano ideal para tomar a vacina devido à proximidade  do inverno.

Atuação dos vírus no corpo
Na medida em que uma pessoa respira pela boca – principal porta de entrada do vírus da gripe no organismo – ela está suscetível a contrair a doença.

Ao entrar pela boca, o vírus segue para a laringe e entra em contato com as células, permitindo sua multiplicação. Ao perceber a presença desse corpo estranho, o organismo entra em um mecanismo de defesa. Para se proteger, o corpo desencadeia um processo inflamatório, o que pode resultar no aumento da temperatura, tosse e coriza.

Doenças que chegam com o inverno

Inflamatórias

Resposta do organismo a uma lesão celular ou nos órgãos

Amidalite: inflamação nas amídalas

Sintomas: dor de garganta, febre, inchaço no  pescoço e mau hálito.

Tratamento: uso de anti-inflamatórios.

Prevenção: evitar mudanças de temperatura

Asma: inflamação do pulmão e das vias aéreas

Sintomas: chiados no peito, tosse e falta de ar.

Tratamento: uso de broncodilatador.

Prevenção: eliminar a poeira doméstica.

Bronquite: inflamação nos brônquios.

Sintomas: tosse seca com chiado e eliminação  de catarro, dor no peito, cansaço e febre.

Tratamento: vaporizadores, analgésicos, descongestionantes nasais e hidratação.

Prevenção: evitar cigarros.

Otite: infecção no ouvido

Sintomas: dor de ouvido e febre.

Tratamento: uso de antibióticos e analgésicos.

Prevenção: manter limpar as vias aéreas.

Rinite: 
inflamação ou irritação da mucosa do nariz.

Sintomas: coriza, espirros e coceira no nariz.

Tratamento:  medicamentos e vacinas anti-alérgicas.

Prevenção: deixar o ambiente limpo.

Sinusite: inflamação nos seios da face

Sintomas: dor de cabeça e nariz entupido.

Tratamento: uso de medicamentos.

Prevenção: na presença de coriza, usar descongestionante nasal.

Virais
Ocasionadas por vírus que se instalam no organismo humano.

Gripe: infecção causada pelo vírus  influenza. Pode resultar no  entupimento das vias áereas.

Sintomas: inflamação na  garganta, dor muscular, dor de  cabeça, febre alta, calafrios,  fraqueza, tosse seca, espirros e coriza.

Tratamento: hidratação,  repouso e uso de medicamentos antitérmicos, analgésicos e   descongestionantes nasais.

Prevenção: lavar bem as mãos  e o nariz e evitar aglomerações.

Resfriado: semelhante à gripe, mas de  menor intensidade.

Sintomas: espirros, tosse, dor  de garganta, dor muscular,  secreção nasal intensa, dor de  cabeça e febre baixa.

Tratamento: não há remédio  específico para o tratamento.  O repouso é a melhor solução.

Prevenção: lavar bem as mãos e o nariz.

Aos amantes do inverno uma boa notícia: frio deve chegar mais cedo e será mais intenso em 2016

O ano de 2016 começa sob os efeitos do fenômeno El Niño, que atua desde o início de 2015. O fenômeno foi classificado entre os três mais fortes das últimas três décadas. O El Niño deve perder força no decorrer do segundo trimestre (abril, maio e junho).
Durante o inverno, teremos um período de transição climática, indicando que neste ano o frio deve chegar mais cedo. Para o segundo semestre de 2016, os modelos climáticos apontam para o início de uma nova fase de águas frias sobre o Oceano Pacífico equatorial, com indicativo da provável configuração de um episódio de La Niña.
O último La Niña aconteceu entre 2010 e 2011. Para os que consideram difícil haver uma mudança tão rápida de um fenômeno para outro, lembramos que os El Niños de 1997/1998 e de 1982/1983, considerados tão fortes como o atual, foram substituídos por um La Niña no segundo semestre.
O clima sinaliza muitas variações em 2016. Para uns, as condições melhoram, enquanto para outros, pioram. O fato é que todos acabam sendo afetados por essas variações do clima de forma direta ou indireta.
O produtor rural, em especial, deve ficar ainda mais atento ao clima, pois as condições de desenvolvimento das lavouras do próximo ano devem ser diferentes das observadas nos últimos anos. Em 2016, cada estação do ano estará sob a influência de um fenômeno climático diferente.
Para os Estados do Sul do país, já se pode esperar algumas ondas de frio a partir de maio, o que aumenta o risco de geadas em junho. Essa condição representa um aumento do risco para as lavouras de milho de segunda safra (safrinha) do Paraná e de Mato Grosso do Sul.
As culturas de inverno serão beneficiadas com essa mudança do clima. Em vez de excesso de chuva e calor atípico como em 2015, no próximo inverno deve haver uma redução das chuvas, temperaturas mais baixas e ondas de frio, como é típico dessa estação. Por enquanto, não há previsão de frio extremo e inverno rigoroso.

Temperatura acima de 0ºC e forte nevoeiro marcam manhã de terça-feira no Rio Grande do Sul

Depois de seis dias consecutivos com temperaturas negativas, Estado amanheceu com termômetros em elevação.

A terça-feira começou positiva no Rio Grande do Sul. Ao menos nos termômetros. Nenhum município gaúcho registrou temperatura abaixo de 0ºC, depois de seis dias consecutivos com frio extremo.
Ainda assim, o frio não abandona o Estado. As manhãs, embora com mínimas um pouco mais altas, ainda terão temperaturas baixas. Serafina Corrêa é, mais uma vez, o município com a menor temperatura ao amanhecer, fazia 0,3ºC às 6h desta terça-feira.
A elevação nos termômetros ocorre devido à chegada de nuvens da Argentina e do Paraguai, responsáveis por enfraquecer a massa de ar frio que atua no Rio Grande do Sul.
– Essas nuvens já provocam chuva em Santa Maria, São Borja e São Sepé e deve se deslocar para a faixa leste, onde pode chover de forma fraca na quarta-feira – indica o meteorologista Celso Oliveira, da Somar Meteorologia.
As máximas também subirão nesta terça. Apesar de ter amanhecido com 2ºC, São José dos Ausentes terá uma tarde agradável, com sol e termômetros marcando cerca de 13ºC. Encruzilhada do Sul terá a maior máxima do Estado, pode chegar a 22ºC.
O encontro das nuvens com o frio favorece a formação de nevoeiros. A visibilidade pode ser prejudicada em algumas regiões. Às 6h, motoristas que trafegavam pela BR-386 e BR-116, na Região Metropolitana, encontraram cerração intensa, onde a visibilidade era de apenas 100 metros.

Falando do frio

Até quando o Brasil ficará frio? O calor vai voltar?

Foram três semanas de calor muito acima do normal para abril, até que finalmente uma enorme e poderosa massa de ar frio polar conseguisse avançar sobre a América do Sul, causando intenso resfriamento. O frio desta massa polar é tão forte que foi capaz de fazer nevar em áreas do centro da Argentina, onde normalmente nem é comum nevar no inverno.
Depois do abril mais calorento em pelo menos 50 anos, em muitas áreas do Brasil, o mês termina imerso no frio desta enorme massa de ar polar, com capacidade para produzir outros recordes nos últimos dias de abril, só que de frio. A queda de neve na região serrana de Santa Catarina verificada em 27 de abril não é comum.
Além da força da pressão desta massa de ar polar, o que a tornou muito mais especial foi o fato de ter se deslocado em grande parte pelo interior do continente, sobre o território argentino e tendo pouco contanto com a umidade oceânica. Isto fez com que o ar polar chegasse ao norte da Argentina preservando as características secas e muito frias originais, quando saiu da Antártica.
O centro de uma massa polar é sua região mais fria. Ao fazer este caminho continental, este centro polar chegou ao Brasil com maior potencial de frio. O fato de o centro polar ter chegado ao norte da Argentina facilitou a entrada deste ar polar com muita força não apenas sobre o Sul do Brasil, mas possibilitou a entrada do frio intenso sobre Centro-Oeste e sobre o Norte do Brasil.
O frio mais intenso sobre o Brasil provocado por esta grande massa polar ocorre na madrugada de 28 de abril de 2016. A tarde do dia 28 ainda será muito fria no centro-sul do país e o ar polar refresca o sul do Tocantins, o norte de Minas Gerais e o Espírito Santo. O dia 29 de abril ainda será frio, mas não como o dia 28. O ar polar ainda será sentido de maneira fraca entre o Tocantins, o sul da Bahia, Minas Gerais e o Espírito Santo.
Embora muito forte e extensa, o frio desta massa polar não chega com a mesma força em todos os lugares. Quem está mais próximo do centro da massa polar sente o ar frio com mais intensidade e de forma mais prolongada.
A temperatura tem chegado á zero grau na região serrana, desde o primeiro de junho, esse frio tem sido intenso e preocupado muito.