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sexta-feira, 4 de março de 2016

Dez sinais que não vale a pena. namoro na net

1. Ele não liga quando diz que vai ligar

Esse é um sinal clássico de que ele não está a fim de você. Se ele te diz que vai ligar e não liga, você pode ficar com os dois pés atrás. É claro, imprevistos podem acontecer com qualquer pessoa, celulares ficam sem sinal, baterias acabam, mas se os “imprevistos” sempre parecem acontecer quando ele vai te ligar, pode ser que ele não esteja interessado em falar com você.

2. Ele fica olhando para o relógio quando vocês estão juntos

Se ele está com você e está interessado no que você está falando, ele não vai ficar checando o relógio a cada cinco minutos. Se ele está ansioso pela hora em que vai poder ir embora, é melhor nem marcar outro encontro. A menos que ele tenha um compromisso muito importante ou que esteja esperando notícias, esse comportamento indica claramente que ele não está interessado.

3. Ele usa o celular o tempo todo quando vocês estão conversando

Ele fala, manda mensagens, emails, checa o Facebook, manda mais algumas mensagens, joga… Se a atenção dele está focada em qualquer coisa que não seja você, ele não está interessado. E nesse caso, mesmo que ele esteja, você não quer ficar com alguém que vai dar mais atenção ao celular que a você, quer?

4. Ele leva horas para responder suas mensagens de texto

Certo, talvez ele estivesse em uma reunião importante ou algo assim, mas se você sabe que ele está sempre com o celular e mesmo assim toda mensagem que você manda leva horas para ser respondida, é um sinal de que ele não está a fim de você, pois não parece tão preocupado em falar com você. Mensagens são rápidas de digitar, portanto mesmo que ele estivesse ocupado, poderia te enviar uma resposta rápida.

5. Ele não fala de si mesmo

Por que ele se daria ao trabalho de te contar sobre a vida dele se ele não está a fim de você? Ele prefere que você fale sobre sua vida, assim ele pode fingir que escuta enquanto pensa em alguma outra coisa. Além disso, quanto menos você souber sobre ele, mais difícil será para encontrá-lo.

6. Ele não toma a iniciativa de te encontrar

Todas as vezes que vocês se encontram é por sugestão sua? Quando um homem está interessado em uma mulher, ele vai atrás dela. Se ele não tenta te conquistar, é simplesmente porque não quer.

7. Ele se esquece das coisas que você diz

Quando vocês se conheceram, você disse a ele que odeia alguma coisa e algum tempo depois ele te deu essa mesma coisa? Se ele estivesse interessado, teria prestado atenção a todos os detalhes do que você gosta e do que não gosta para não arriscar errar.

8. Você tem que convencê-lo a sair com você

Se ele estiver interessado em você, não vai querer perder nenhuma oportunidade de te encontrar. Se você tiver que convencê-lo, ele está praticamente te dizendo que ele não está afim de você.

9. Ele vai se encontrar com você – e leva um amigo

Esse é um sinal claro da falta de interesse dele. Ele não quer ficar sozinho com você, então leva um amigo. E ele ainda pode tentar focar sua atenção no amigo, com esperanças de que sua afeição passe de um para o outro.

10. Ele fala de outras mulheres

É claro, ele pode estar interessado em você e ainda comentar sobre a beleza de uma mulher. Mas se ele sempre fala de outras mulheres, você sabe que não é a única que importa para ele. Ele pode até estar interessado em você, mas pode haver uma fila de outras mulheres por quem ele também está interessado.

Como ajudar um membro da família a lidar com depressão e ansiedade pós-cirúrgica

A depressão e ansiedade pós-cirúrgica(D.A.P.C) é uma reação emocional comum em pacientes após procedimentos cirúrgicos graves. É uma doença mental grave, uma vez que pode ocorrer imediatamente após uma cirurgia ou não se manifestar até meses mais tarde. Os sintomas variam de disforia leve à depressão severa.  ela pode ser causada por uma série de efeitos cirúrgicos, incluindo após os efeitos da anestesia (os quais podem afetar as respostas emocionais e ansiedade), medicamentos e a necessidade de ficar na cama após a cirurgia. As pessoas próximas ao paciente também podem ter um efeito significativo sobre a recuperação dele e devem ter o cuidado com a sua influência.


  1. Demonstre sua empatia com os sentimentos de depressão e ansiedade do paciente. Ele pode sentir-se sozinho e com medo, independentemente do número de pessoas disponíveis para ajudá-lo, por isso é importante garantir ao paciente que você estará presente para auxiliá-lo.
  2. Entenda que as pessoas que sofrem com a D.A.P.C questionam principalmente eles mesmos, não os outros em seus relacionamentos. Algumas podem afastar seus parceiros devido a novas sensações assustadoras de intimidade, e isso não deve ser interpretado como rejeição. Dê espaço para a pessoa, mas continue a apoiá-la.

  3. Incentive a pessoa a se submeter à terapia cognitivo-comportamental (T.C.C) para combater sua depressão ou ansiedade.  foi demonstrado que a T.C.C é mais eficaz e duradoura do que o cuidado habitual e o apoio ao controle do estresse.
  4. Encoraje a pessoa a realizar todo o trabalho que o tratamento e os planos de recuperação exigem. Quanto mais esforço um paciente colocar em métodos terapêuticos, mais eficazes eles serão, portanto isso depende da boa vontade dele em dar o seu melhor. Permaneça solidário ​​ao incentivar a pessoa a se esforçar para melhorar.
  5. Esteja preparado para novas perspectivas e traços de personalidade, como resultado da depressão e ansiedade. Muitas vezes os pacientes podem ficar significativamente alterados quanto a sua personalidade devido à depressão e ansiedade pós-cirúrgica, seja para melhor ou para pior. Além disso, esteja preparado para aceitar a mudança de perspectiva da pessoa e continue a amar e cuidar dela incondicionalmente.

Como Lidar com a Dor da Perda

A dor da perda pode ser causada por uma série de fatores, desde a perda de um ente querido ou de um animal de estimação a perda de um sonho. Qualquer pessoa irá concordar que lidar com esse sentimento é um processo difícil e complicado e que não há nenhuma regra conveniente que você pode seguir para "superar" a sua dor de verdade. Ainda assim, se você controlar suas emoções o melhor que puder, obter ajuda e apoio, e lembrar-se de cuidar de si mesmo(a), você pode lentamente começar a sentir-se melhor.

Encarando os seus sentimentos

Não ignore a sua dor. Muitas pessoas podem pensar que ignorar os sentimentos ou varrê-los para debaixo do tapete, fará com que eles simplesmente desapareçam. Claro, você pode seguir em frente com sua vida, ir para o trabalho, e agir como se nada tivesse acontecido, mas em longo prazo, isso só atrasará a sua dor e fazer você remoer toda a tristeza, amargura, raiva ou ressentimento que estão brotando em algum lugar dentro de você. Portanto, a primeira coisa a fazer é admitir a terrível dor. Admita para si mesmo(a), para seus amigos, e grupo de apoio, e, depois, comece a p processo de “cura”.

Não se force a ser forte. Outra coisa que as pessoas que passam por uma grande perda dizem a si mesmas é que elas não devem aparentar fraqueza. Você pode pensar que ninguém quer ver você chorando, com um semblante triste, quase não podendo cuidar de si mesmo(a), e andando como um sonâmbulo(a), no entanto não há problema nenhum com isso, se é assim que você realmente se sente. Se você tem que permanecer forte para os amigos ou membros da família, então a situação pode ficar complicada, mas você ainda pode admitir que está sentindo-se fraco(a), se você estiver realmente arrasado(a).
  • Claro que você não deseja desabar completamente, e pode até mesmo não ser necessário; todavia, não tente bancar o “forte” ou agir como se tivesse tudo sob controle, quando você sabe que não é o caso.
Chore se você quiser. Não há limite para quantas lágrimas uma pessoa pode chorar antes que elas sequem. Se você sentir vontade de chorar, simplesmente deixe toda a tristeza escoar do seu sistema e chore sempre que desejar. Obviamente, é mais conveniente se você puder chorar em um ambiente familiar, e não se debulhar em lágrimas em público, mas não será o fim do mundo se isso acontecer, e as pessoas vão entender. Não pense que as suas lágrimas estão retardando o processo de “cura” ou impedindo-lhe de seguir em frente.

Não chore, se você não quiser. Ao contrário da crença popular, nem todo mundo experimenta a dor da mesma maneira - e não através de lágrimas. Você pode sentir uma profunda tristeza sem derramar uma lágrima, mesmo que as pessoas ao seu redor possam pensar que seja "estranho" que você não esteja expressando seus sentimentos de forma mais aberta. Todo mundo sofre de maneira diferente, portanto, não se force a chorar, se não é isso que você quer fazer.

Pare de pensar sobre o tempo certo. Talvez você tenha ouvido que "a dor dura apenas um ano" - isso não soa tão mal, certo? Infelizmente, todo mundo tem a seu próprio tempo quando se trata de lidar com a dor, e você não deve se sentir mal, se achar que meses e meses se passaram sem que tenha feito qualquer "progresso". Não se trata de progresso, trata-se de aprender a enfrentar seus sentimentos e ver onde eles levam você. As pessoas podem ter certas expectativas sobre como você deve estar se sentindo em um determinado ponto, mas os seus próprios sentimentos não devem ter nada a ver com o que as pessoas esperam.
  • O fato da questão é, você nunca será capaz de "superar" totalmente a sua dor. Algo sempre irá lembrar-lhe o ente querido, mesmo muitos anos depois, e isso é perfeitamente normal. "Superar" realmente significa encontrar a melhor maneira de lidar com os seus sentimentos, de modo que você possa seguir em frente, o que é diferente de deixar tudo para trás

Não fique obcecado(a) com as cinco fases do luto. Se você está sofrendo, então é provável que já tenha ouvido falar sobre a forma como cada pessoa tem que passar pelas cinco fases do luto - negação, raiva, barganha, depressão e aceitação[1]No entanto, nem todo mundo passa por todas estas cinco fases antes de encontrar paz, e nem todo mundo passa por elas na mesma ordem. Por exemplo, a depressão pode vir em primeiro lugar, seguida pela raiva. Se você está passando por esses estágios, saber que outras pessoas se sentem da mesma forma pode ajudar; o importante é não achar que você não pode lidar com a sua dor porque você não passou todas as fases.

Imagem intitulada Cope With Grief Step 05Bullet01

veja assim...

ACABOU O AMOR?

Até o amor mudou: na vida real, os namorados ficam em silencio nos seus smarthfones, e a vida virtual bombando em fotos e frases de efeito na internet:

Você Termina Tudo O Que Começa?


- Você termina tudo o que começa?
- Eu sei de alguém que é assim, nunca termina o que começa...
- Mas eu não estou falando de alguém, estou perguntando a você.
- Eu? Sabe que eu não tinha pensado nisso.


O diálogo acima dá uma noção do quanto temos dificuldade em falar de nós mesmos, em assumirmos as nossas deficiências ou dificuldades. É mais fácil você se reportar a outra pessoa do que a si mesmo. É também mais simples observar os outros do que a si próprio. Por isso muitos de nós somos capazes de passar a vida inteira a repetir hábitos e posturas que resultam em fracassos, insatisfações, doenças e outros sofrimentos, sem percebermos que poderia ter sido diferente; sem compreendermos que muito do que fizemos poderia ter sido realizado de melhor modo.

E o que leva a essa cegueira a respeito de nós mesmos? As causas são diversas, mas, a princípio vou me ater a duas: ignorância e orgulho. A ignorância tanto pode ser resultado da falta de educação ou de uma educação deficiente, ou ainda, do menosprezo pelo conhecimento o que certamente nos levará ao orgulho. Quando cito da falta de educação não me refiro à falta de instrução simplesmente, mas, ao conjunto da cultura educacional que, a meu ver, é formada pela educação familiar, religiosa, escolar e social.

A necessidade de uma boa educação familiar está na base do nosso desenvolvimento pessoal, é nela que principia a formação do nosso caráter e da nossa personalidade. Se essa educação for falha estaremos com sérios problemas para conhecer a nós mesmos integralmente, já que é aí que muitas das nossas potencialidades são enterradas mesmo antes de serem exploradas. O sentimento de incapacidade diante dos desafios, diante das oportunidades que a vida oferece, é um fato alimentador da nossa insegurança, da falta de autoconfiança. É isso, também, que em certas circunstâncias nos faz desistir das nossas empreitadas, algumas vezes antes de iniciá-las e outras depois de algum tempo. A educação deficiente e desmotivadora é que nos faz ignorar nossa força e coragem para prosseguir.

Por vezes, é possível até que tenhamos algum conhecimento que nos aponta a necessidade de correção em nossa rota existencial, mas, por soberba teimamos em permanecer os mesmos, esperando que algo mude fora de nós. É nesse caso que o orgulho nos remete à posição de não reconhecermos que precisamos de ajuda, que se alguma coisa não vai bem conosco precisamos mudar, precisamos de alguém que nos oriente até. È danoso à nossa integridade pessoal quando ignoramos nossas necessidades interiores, nossa necessidade de reequilíbrio ou, até mesmo, de redefinição existencial. Se não terminar aquilo que começamos tem se tornado uma rotina em nossa vida é sinal de que algo anda errado conosco, não é o universo ou as pessoas que conspiram contra nós. Sendo assim, é preciso humildade para reconhecer o problema como nosso. Seguramente esse é primeiro passo, pois, quando nos despimos de todo preconceito e assumimos a nossa realidade fica bem mais fácil abrir caminho para a solução desta infelicitadora deficiência.

Concluindo, vale ainda destacar que o sentimento de autoconfiança e de competência pessoal é fruto de uma autoestima sempre equilibrada, e ambos são fundamentais para que você use de racionalidade e realismo ao definir seus objetivos na vida e possa concluí-los.

PENSSAMENTOS TEM FORMA?

Os pensamentos tem origem na imaginação

Você consegue parar de pensar pelo menos por alguns segundos? Isso é tão dificil que os hindus, para conseguir meditar sem que os pensamentos atrapalhem, inventaram os mantras. Repetindo-os durante a meditação, conseguem entrar em um estado especial de relaxamento e de paz.

Pensar é tão natural como respirar. Mas se a respiração seguramos o ar purificado e jogamos fora o que não serve, com o pensamento ainda não aprendemos a fazê-lo. E isso faz a diferença. Alimentamos e damos força a muitos pensamentos tóxicos que envenenam nossa vida, causam problemas, chegando a materializar situações dolorosas, tragédias e doenças.

Meus amigos espirituais dizem que 80% de nossos problemas vêm desses pensamentos. É uma porcentagem alta e vale a pena estudarmos melhor esse assunto.

Você acha exagero? É mais cômodo acreditar que sua doença foi causada por um vírus, que a amiga foi “vitima” daquele acidente de carro, que aquele alcoólatra na família seja um carma, que a obsessão do seu filho é causada pela perseguição de um espirito desencarnado. Há quem diga até que “desenvolver” a mediunidade cura todas essas coisas, como se ‘receber’ espíritos possa por si só equilibrar emocionalmente uma pessoa.

Reconhecer que 80% dos problemas que lhe afligem vêm de suas atitudes, de sua invigilância, de sua insegurança ou falta de controle significa assumir completa responsabilidade por sua vida.

Não esperar nada dos outros e usar a própria força para melhorar será um grande passo. Examinar seus verdadeiros sentimentos, rever suas crenças, avaliar e trabalhar para restaurar sua saúde interior são esforços que só você pode realizar e que terá como resultado o bem-estar que você deseja.

O pensamento tem origem na imaginação. Quando ele nos impressiona e lhe damos força, torna-se uma crença cuja energia se instala em nossa aura como uma verdade. Nosso subconsciente, cuja função é materializar nossas crenças, vai trabalhar para criar o que acreditamos. A essa altura, aquele pensamento ao qual demos força tomou a forma e o teor do que idealizamos. Os cientistas dão-lhe o nome de formas-pensamentos e nós constumamos chamar de ‘amebas’ energéticas.

Se alguém lhe disse que é perigoso dirigir na estrada, ou se você leu sobre um acidente de carro no jornal e sentiu medo de que lhe aconteça o mesmo e não deu ouvidos, tudo bem, logo esquecerá o incidente. Porém se se impressionou, alimentou o medo e acorvadou-se, dependendo da intensidade de como fez isso, criou uma ‘ameba’ em sua aura que a partir daí vai pressioná-la todas as vezes que precisar dirigir na estrada, fazendo-a sentir medo e desistir. Se você não reagir, acabará prisioneira dela, não dirigindo mais, até que a enfrente fazendo exatamente o oposto. Já pensou como será sua vida se você criar muitas delas?

Muitos pesadelos, loucuras, visões, doenças psicossomáticas e até síndrome do pânico têm origem nessas ‘amebas’. Um bom terapeuta, familiarizado com elas, poderá ser de grande ajuda para identifica-las. Entretanto, só a própria pessoa terá o poder de eliminá-las, quando resolver enfrentá-las.

Os médiuns nos centros espíritas captam essas formas-pensamentos das auras das pessoas e julgam tratar-se de um espirito desencarnado. Só os mais experientes conseguem perceber a diferença, porque os sintomas são iguais. A ameba transmite toda a carga da emoção de que a carrega. Quando o médium faz essa captação, o possuidor da ameba registra uma melhora temporária, porque a carga de energia diminui, mas como ele continua a alimentá-la, mantendo as mesmas ideias, logo voltará ao estado interior. Eis por que certas pessoas têm o passe como um alívio apenas temporário.

Se você vem sofrendo há muitos anos sem solução, se sua vida vai mal e tudo parece estar conspirando contra sua felicidade, preste atenção às conversas que costuma manter consigo mesmo. Elas são a chave de todos os seus problemas. Suas amebas estão lá, impressionando você, bloqueando seu desenvolvimento. Se não acredita, experimente.

Perceba quantas vezes se critica, se agride, se coloca contra você, destruindo seu entusiasmo, sua alegria de viver. Quantas crenças captou dos parentes ou professores de infância, sem nunca ter questionado se eram verdadeiras? Coisas como: “Tomar banho depois do almoço faz mal!” ou “Não pode lavar a cabeça quando menstruada”. Hoje, quem acreditaria nisso? Se essas já foram eliminadas, quantas outras estão lhe controlando?

A Responsabilidade Sobre Nossos Vícios - Zíbia Gasparetto

Várias podem ser as causas de um vício: a insegurança, a vaidade, a ideia de não ser uma pessoa boa o suficiente etc. Em todos esses casos, a forma como o indivíduo se vê acaba gerando uma pressão emocional muito grande - que alguns tentam aliviar com o consumo de álcool, cigarro ou quaisquer outras drogas.

Para tais criaturas, é um grande alívio relaxar, poder se expressar de maneira mais fácil... Dá-lhes uma agradável sensação de bem-estar. Daí, o principal motivo que dificulta o abandono dos vícios é um só: elas gostam deles. Afinal, quando bebe ou se droga, o inseguro, que normalmente não acredita na própria capacidade e sempre se coloca em último lugar, perde o controle mental. Torna-se ousado e essa sensação é muito prazerosa, de tal sorte que ele deseja cada vez mais sentir-se assim.

Quando não confia em si mesmo, a pessoa se retrai. Mas continua sonhando em ser socialmente aceita. Então, finge ser mais do que é na ilusão de, assim, conseguir o que deseja. Procura se autoafirmar, promover-se, ter um desempenho muito acima de suas possibilidades. Sob essas circunstâncias, vive entre dois extremos. Vai do excesso de euforia à depressão e, em ambos os casos, o álcool e a droga aliviam o desconforto, ajudando-a a esquecer sua dor. Em todos os casos, o viciado é alguém que vive muito fora da realidade.

Não olha nem vê a vida como ela é, pois teme perceber seus pontos fracos. Por tabela, não consegue enxergar suas qualidades. Em sua grande maioria são mimados, pensam que os outros têm obrigação de lhes fazer as vontades. Não desejam fazer nenhum esforço para melhorar de verdade a própria vida.

Ao nascer, o espírito pode, sim, já trazer essa personalidade - desenvolvida em anteriores encarnações. Mas a finalidade é melhorar e, para tanto, eles precisam fazer a sua parte no processo. Desde cedo os pais precisam estar atentos para identificar essas tendências e, assim, ajudar os filhos. O primeiro passo? Não serem super protetores, pois não estabelecendo limites nem disciplina, contribuem para que as crianças cresçam sem conseguir reagir e vencer.

A superproteção os torna mais dependentes do que são e impede que testem a própria capacidade. Afinal, vivem acomodados na certeza de que alguém sempre fará tudo para ele. O problema é que, fora do lar, a vida não funciona assim e o mundo certamente cobrará um desempenho mais real para o qual eles não estão emocionalmente preparados. Seja na vida afetiva, na profissional e até na social... Não importa: onde desejarem ter sucesso, terão de enfrentar a desilusão e a descoberta de seus pontos fracos.

Se ao invés de fugir através dos vícios eles decidirem enfrentar a verdade, reconhecerem o erro e as condições de mudar, conseguirão deixar o vício, reaver a autoestima e tornar-se pessoasmelhores. O poder da mudança está nele. Só ele tem possibilidade de fazer isso.

A influência de espíritos viciados ocorre de fato, mas eles não induziram ao vício. Pelo contrário: foram atraídos por ele. Ao se ligarem com o viciado, há uma troca energética entre ambos e eles sentem o efeito das drogas, do que se privaram depois da morte. Por isso, quando o viciado quer largar o vício, além da ajuda médica, deve buscar ajuda espiritual para afastar esses espíritos e facilitar a recuperação.

Cada um é responsável pelas suas escolhas. Não existe vítima. Mas todos têm o poder de mudar. Basta querer!

Amor na Internet - Afinal, Vale ou Não Vale a Pena?


Romances iniciados e vivenciados na Internet são um fato que ninguém mais pode negar. Alguns dão certo, outros não. Uns acontecem por acaso, entre pessoas que se cruzam casualmente na Via Láctea eletrônica, outros são fruto de uma busca intencional e persistente de parceiros adequados que estejam nas salas de chat, abertos para um envolvimento.

O que está levando homens e mulheres de todas as idades a procurarem cada vez mais por este tipo de relacionamento? Até que ponto se pode obter satisfação emocional numa relação virtual? E o que acontece quando a emoção sai da telinha e tem que se confrontar com a realidade da vida? Quem afinal procura uma relação com alguém que nunca viu?

A psicanalista Alice Bittencourt, membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro, viu tantos e tão interessantes casos de relacionamentos através da Internet que resolveu escrever um livro sobre o assunto. Sua conclusão é a de que, de fato, este tipo de relacionamento pode ser uma solução positiva para muita gente que tem dificuldades de se aproximar de seres de carne e osso.

Quando a coisa dá certo - segundo ela, numa proporção de mais ou menos 50% dos casos - bloqueios graves podem ser resolvidos, e ela já viu muitos ganharem uma confiança que não tinham antes e conseguirem se estabilizar afetivamente.

Quando o tiro sai pela culatra, porém, e o engano se confirma, a decepção acontece e o sofrimento nada a deixa a desejar a qualquer relacionamento do mundo real que termine em desilusão. As depressões acontecem da mesma forma quando existe perda e frustração.

Portanto, é preciso ter cuidado e estar atento para todos os detalhes que compõem esta atraente faca de dois gumes que é a relação via Internet. Por um lado, quem entra nessa pode ganhar o prêmio de um encontro mais direto com os sentimentos verdadeiros de um possível parceiro. Mas, por outro lado, se arrisca a se apaixonar por um personagem que nunca existiu. Vale a pena tentar?

Segundo Alice Bittencourt, “vale, desde que se saiba dosar. A Internet é como o álcool. É uma maravilha, mas só até o ponto em que começa a tirar você da realidade. É preciso saber a hora de parar. Até porque, se a pessoa perde a noção do limite, acaba caindo numa frustração. Nada substitui o toque, o cheiro, o olhar”.

Para quem está decidido a explorar as possibilidades eletrônicas de encontrar um amor virtual, vale um mergulho nas águas que atraem navegantes de todas as espécies.

Dança da Solidão (Marisa Monte e Paulinho da Viola)

https://youtu.be/w1vWIzW7nXY


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GRITO.

Vontade de gritar.

Então eu grito. Um grito mudo, que nasce das profundezas de minha alma, cresce e vibra em meu peito. Como se estivesse em frente a um espelho, posso ver meu próprio rosto desfigurado, olhos furiosos, dentes à mostra, fúria, ira, revolta, dor e inconformismo.

Mas ele não sai. Ele acontece apenas em minha imaginação e persiste então dentro de meu peito. Dói em minha cabeça, não me deixa dormir à noite ou me concentrar naquilo que estou lendo, assistindo ou fazendo.

Ele permanece no meu mau humor, na minha raiva crescente, nas minhas palavras ríspidas, na vontade que alguém me dê uma desculpa para começar uma briga, qualquer motivo, qualquer pessoa.

As dores aumentam, as coisas a fazer se acumulam, o grito não sai e o mundo continua o mesmo. A vida continua a frustrar, os sonhos continuam sem se realizar, perde-se o contato com quem se ama e ainda assim o grito não sai.

Nada demais, está tudo bem. Não é sempre assim? Acho que é assim que deve ser.

Isso não é doença. Ou é? Será que pode ser? O que um grito não dado pode me fazer? É só um grito, uma vontade que vem e passa.

Este grito pode ser o que falta para me rebelar, para finalmente tomar uma ação e consertar o que não está certo. É quem me acorrenta onde estou e não me deixa mover um pé na direção que desejo.

O grito aprisionado, o choro engolido, a risada disfarçada, o gozo contido.

Tudo proibido, tudo muito feio e errado. Tudo mal e vil, tudo pecado e mau visto.

Pro inferno com tudo! Pro inferno com aquilo que “pode”, mas que ainda assim “deve” ser!

Eu grito e dessa vez meus olhos não vêem meu rosto, mas meus ouvidos ouvem o meu brado de liberdade, meus olhos tão secos, choram e lavam minha alma e assim posso ver novamente. É dia mais uma vez e agora posso ver. Meu riso é solto e verdadeiro. Meu gozo expressão de meu corpo.

O mundo à minha volta explode e dos cacos recomeço tudo outra vez. Esperando desta vez não cair nas mesmas armadilhas. Esperando não ter que esperar tanto para agir. Esperando e tendo esperança...

O que mais me resta?

Ser feliz..



Algo como algodão doce
Que na boca se desfaz
Um lugar quente
Como um pôr do sol na praia
Aconchegante
Igual a colo de mãe
E nada mais

A eterna vontade de crescer
De finalmente desabrochar
Ser melhor do que se pode ser

Voar alto como a águia
Correr tanto quanto a lebre
E como criança sonhar

Tudo isso e muito mais

Dormir e acordar sonhando
Ser amado amando
Não ter medo de estranhar
Fazer o bem sem nada esperar
Fazer tudo brilhar

Ser feliz e nada mais

Tempestade..


E ela vem .

Como uma tempestade que se vê desde muito longe, estando em um campo aberto.

É ali que estou. De pé sozinho no alto de um morro. Um enorme campo aberto estende-se em todas as direções para onde olho. Ao meu lado, algumas poucas árvores. E é só.

Então o céu aos poucos vai mudando de cor. A luz do Sol se torna opaca coberta com uma fina camada de névoa e tudo no mundo perde o seu brilho e encanto. As folhas já não são tão verdes, as flores já não são tão vermelhas, roxas ou azuis como antes. Não é que perderam as suas cores. Não, isso seria impossível. As cores continuam lá, só não com a mesma intensidade, não com a mesma beleza.

Então do horizonte ela surge. Uma nuvem negra e gigantesca. No começo é apenas um pequeno ponto negro no céu, mas aos poucos seu corpo monstruoso vai tomando forma, até que não haja um ponto azul sequer no horizonte.

Ela avança rápido. Trazida por ventos fortes e frios, eles fazem meus cabelos balançar e minha pele se arrepiar.

Atrás de mim o Sol ainda brilha, mas sei que não adiantaria correr até lá, não conseguiria escapar, não há como escapar. Eu sei que ela vem e sei toda a dor que ela traz, mas mesmo assim não consigo escapar, não vejo como escapar.

Nesse momento ainda há coragem dentro de mim. Ainda acredito que conseguirei passar ileso por ela. Lembro-me de outras tempestades pelas quais já passei e lembro-me, mais com medo do que com convicção, de que ela irá passar, de que essa tempestade, como qualquer outra, não pode durar para sempre. Não. Nenhuma tempestade pode durar para sempre. Para sempre não é possível. É impossível. Ela vai passar e vou atravessá-la. Ah vou! Vamos lá!

Indiferente a minha pretensa coragem ela continua sua marcha aterradora em minha direção. Um paredão de água, uma cortina que cobre e esconde o que fica para trás dela vai abrindo o caminho.

Já não há mais cores. O dia transforma-se em noite. E com um raio iluminando o seu caminho e um trovão a bradar a sua fúria, ela finalmente me alcança.

No princípio eu a aguento. Toda aquela força me fascina e amedronta, tento encará-la de frente, mas não há muito que se ver. A água cobre meus olhos, assim como tudo à minha volta. Não há mais Sol, não há mais dia. Tudo é noite, tudo é breu e solidão. O som da água caindo é ensurdecedor e sinto-me cada vez mais isolado do mundo, mais distante de tudo.


Minhas roupas começam a pesar e é aí que começo a duvidar se essa tempestade vai realmente passar.

O medo toma conta. Olho e não vejo nada. Não há nada. Não há saída. Estou preso e sozinho. Só há água e trovões. Na escuridão entrecortada por raios sinto-me cada vez amedrontado.

Então o que eu mais temia começa a acontecer. O chão embaixo dos meus pés começa a ceder. Pequenos riachos formam-se sob meus pés, levando consigo terra, pedras e tudo o mais que me dava alguma sustentação. Aos poucos esses riachos vão se juntando e formando uma corredeira cada vez maior, até que finalmente consegue força suficiente para me derrubar e me carregar junto dela.

E se eu fosse. E se eu seguisse esse curso d’água? Onde eu pararia? Para onde iria? Tento ver para onde aquele riacho segue, mas é em vão. Só o breu. Tudo é escuridão.

Procuro algo em que me apoiar. A árvore é claro. Aquela árvore, que está sempre ao meu lado. É nela que me apoio. É nela que me seguro e posso comprovar toda sua força. Percebo que posso confiar nesta árvore, que apesar de parecer pequena e frágil, ela tem raízes fortes e profundas o suficiente para sustentar a nós dois.

Permanecemos naquele abraço por algum tempo. Tempo suficiente para perceber que a tempestade está se movendo e sua torrente aparentemente inesgotável está chegando ao fim.

Tempo suficiente para perceber que assim como as outras, esta tempestade também está passando, e que, apesar de toda sua força também não foi desta vez que segui seu curso, o que poderia ter me levado a caminhos ainda mais escuros e sombrios.

Agradeço à árvore por sua ajuda e ponho-me de pé mais uma vez. Encharcado, assustado e ainda um pouco zonzo, novamente fito o horizonte. Sim, há luz.

Lá longe o Sol está nascendo. Um novo dia está começando.

Pequenos prazeres


Caminha como quem não sabe muito bem para onde vai. 

Na verdade o corpo parece saber, seu peito está virado para frente, rígido como uma tábua, mas as pernas e principalmente os pés, fazem uma dança estranha. Por vezes parecem dizer que vão para direita e no momento seguinte para a esquerda. 

Se jogasse bola seria um novo Garrincha.

A cabeça vai curvada pra baixo, uma pequena corcunda já se anuncia no final da nuca. Deve baixar a cabeça para tudo sem ao menos se perguntar se deveria ou não fazê-lo há muito mais tempo do que alguém suportaria, mas ele tem suportado.

Usa uma roupa social tirada de um defunto muito maior que ele. Provavelmente é um daqueles que para trabalhar são obrigados a usar roupa social, mesmo que o salário que lhe pagam não sirva nem pra pagar por uma bebida decente no fim do dia. Aquela que serve só para esquecer a merda do dia no trabalho. Lembra-me mais um espantalho do que um homem.

Seus olhos perdidos entre uma visão e outra, entre um devaneio e outro. Uma saia, um semáforo verde, o bar perto de casa, chegar no ponto a tempo de pegar o ônibus das seis e quinze, pernas de fora, uma mulher, um furo na meia, o aumento do salário e...e...e foi então que ele foi atingido.

Algo o acertou direto no nariz, um golpe certeiro que o tirou de seus devaneios de um futuro melhor e o jogou direto no passado, no tempo em que era criança e os pequenos prazeres da vida valiam muito. Em que tudo o que ele tinha e valorizava eram estes pequenos prazeres.

Sim era o cheiro de amendoim sendo torrado com açúcar, assim que o cheiro o atingiu sua cabeça levantou-se e como já era de se esperar seus pés foram mais rápidos que o resto do corpo e o fizeram dar uma meia volta, mudando o trajeto do corpo do espantalho cento e oitenta graus, sim porque no meio do devaneio ele continuou sua caminhada e já havia passado pelo vendedor de amendoim. É claro que seu corpo não estava preparado para tamanha mudança de direção e essa mudança brusca proporcionada pelas suas ágeis pernas de jogador de futebol, quase o fizeram quebrar seu tronco de tábua e sua cintura dura como um pau.

O vendedor estava parado na esquina bem em frente ao semáforo fechado. O espantalho se inclina e vê o interior da panela borbulhando e soltando aquela fumaça deliciosa, que lhe inebria e faz sua boca salivar, ele lambe os lábios, quase pode sentir o gosto do amendoim, da casquinha de açúcar. Sua mão aproveitando a distração começa a descer até o bolso da calça e lá de dentro a carteira preta e surrada começa a aparecer. 

Seus olhos estão grudados na panela, mas de repente algo acontece. O semáforo fica verde e novamente suas pernas de anjo torto tomam a iniciativa e recomeçam a andar. Seu corpo se verga todo para acompanha-las, a cabeça e o nariz por último.


Como máquina ele retoma seu caminho. Como um espantalho retoma suas obrigações. Preso numa rotina da qual não pode escapar ele volta ao seu caminho, afinal já são quase seis horas e o próximo ônibus só às seis e meia.

desilusão.. Como dói!

Quando pensei em escrever sobre a desilusão, pensei primeiramente na desilusão como um encontro com a realidade. Um processo que apesar de doloroso pode ser muito benéfico.

Pesquisando na internet fica claro como a desilusão é compreendida em nossa cultura como algo extremamente doloroso, principalmente quando se fala em desilusões amorosas. E algo até que deve ser evitado, como diz o poeta Alexander Pope, “Feliz do homem que não espera nada, pois nunca terá desilusões”. Mas será que é possível não nos iludirmos?

Dentro da psicologia talvez quem mais tenha usado o termo e estudado o assunto foi o pediatra e psicanalista D. W. Winnicott(1896-1971). Winnicott dizia que todos nós quando nascemos, temos a ilusão da onipotência, ou seja, a ilusão de que somos capazes de fazer tudo. Para o bebê humano o outro não existe de imediato. Não existem mães, pais, avós, irmãos, tios e tias, bolas, mamadeiras, etc. Tudo é apenas uma extensão dele próprio e tudo o que acontece, acontece por que é a sua vontade. Então quando ele sente fome, logo vem o alimento para o saciar, se sua fralda está suja lhe causando incômodo, logo ela está limpa novamente, se ele está com frio, logo aparece algo que o esquenta e assim por diante.

Pois bem e quando isso não acontece? E quando uma destas necessidades, por um motivo qualquer, não é saciada prontamente? É aí que começa o processo de desilusão. A falta de uma determinada necessidade, por exemplo, o alimento, faz com que um sentimento comece a crescer dentro do bebê, sentimento esse determinado angústia. O bebê aos poucos vai entrando em contato com a realidade e aos poucos, percebendo o outro e as suas próprias limitações. Ou seja, é só a partir da desilusão que o bebê vai entrando em contato com a realidade e podendo se apropriar disso.

E pensando que somos seres em constante crescimento, como isso se aplica na nossa vida adulta? É claro que depois de alguns anos de estrada, ficamos mais “espertos” e não nos iludimos tanto, mas invariavelmente quando nos confrontamos com uma situação nova em nossas vidas é que parece que esse processo de ilusão/desilusão, volta à tona.

Seja num relacionamento novo. Seja em um novo emprego, ou mesmo uma promoção. Seja em um negócio novo. Com um grau maior ou menor estamos iludidos. E aqui quero dizer que isso não é necessariamente ruim, se não o fizéssemos, talvez não teríamos a coragem de enfrentar o novo.

O problema é quando ficamos presos a esta ilusão e não olhamos para a realidade à nossa volta, tentando evitar a angústia gerada pela desilusão. Isso faz com que fiquemos preso a algo que não é real e nos tira a possibilidade de melhorar algo que não está bom, ou mesmo de recomeçar. Porque é só a partir desse contato com a realidade é que podemos cada vez mais nos apropriar e atuar de forma mais eficaz no mundo à nossa volta.

O ideal é que façamos este exercício de nos iludir/ desiludir constantemente, de forma a podermos estarmos sempre nos adequando a realidade e sentindo menos angústia. Alguns de nós conseguem fazer isso com facilidade, seja pela criação que receberam, sejam fatores que os predispõem, outros tem mais dificuldades, ou ainda, tem facilidade em fazer isso quando se trata de vida profissional e são um desastre na vida amorosa e vice-versa.

Cada um de nós tem as próprias fraquezas e virtudes cabe também a cada um de nós reconhecer quais são estas e como fazer o melhor uso delas, com base na realidade. Exercício que pode ser muito doloroso, mas que faz parte de um processo de amadurecimento.

E pensando na frase de Pope, não acredito que haja alguém capaz de não se iludir, mesmo que por um breve momento, o suficiente para dar um passo além do que ele mesmo já tinha feito.