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quinta-feira, 10 de março de 2016

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ONU celebra o Dia Internacional da Mulher pedindo 'Passo Decisivo pela Igualdade de Gênero'



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Professora em escola em Timbuktu, no Mali. Segundo a Unesco, quase 16 milhões de meninas entre seis e 11 anos de idade nunca terão a chance de aprender a ler ou a escrever. Foto: Unicef/Dicko.
Nesta terça-feira, 8 de março, as Nações Unidas celebram o Dia Internacional da Mulher com o tema: "Planeta 50-50 até 2030: Um Passo Decisivo pela Igualdade de Gênero".
A meta das Nações Unidas é conseguir que até 2030, todas as mulheres, meninas, homens e meninos tenham direitos iguais. A diretora-executiva da agência da ONU está fazendo um apelo aos líderes mundais.
Estratégias e Solidariedade
Em entrevista à Rádio ONU, Phumzile Mlambo-Ngcuka explicou ser necessário definir as estratégias para que a igualdade de gênero seja alcançada e pediu ainda solidariedade mundial, num momento em que ocorre deslocamento em massa em muitos países, atos de extrema violência contra mulheres e meninas e grande instabilidade em várias regiões.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ressaltou a criação da campanhaElesporElas, que promove a participação dos homens na luta contra a desigualdade. Em todo o mundo, mais de 700 mil homens já assinaram o marco online.
Brasil
No Brasil, a atriz e embaixadora da ONU Mulheres no país, Camila Pitanga, gravou um vídeo em que diz: "Você: homem, mulher, sociedade, governo, é capaz de me dar esse presente? Reconhecer verdadeiramente que temos todos e todas os mesmos direito? Que esse dia te estimule a perceber e mudar isso? Se sim, eu agradeço desde já em nome de todas nós."
Camila Pitanga está sugerindo a todos que utilizem nas redes sociais a hashtag #troco presente por igualdade.
Paridade Salarial
Marcando a data, a Organização Mundial do Trabalho, OIT, divulgou na segunda-feira o relatório "Mulheres no Trabalho: Tendências 2016".
A conclusão do documento é de que a paridade salarial entre mulheres e homens vai levar mais de 70 anos para ser alcançada. A nível global, a diferença diminuiu apenas 0,6% entre 1995 e 2015.
O relatório diz ainda que "o progresso alcançado para colocar mais mulheres no mercado de trabalho foi insuficiente"
Educação
Já a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, afirmou que quase 16 milhões de meninas entre seis e 11 anos de idade nunca terão a chance de aprender a ler ou a escrever. O número é o dobro na comparação com os meninos.

invenções (que mudaram o mundo) criadas por mulheres

No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, vamos lembrar onde estaríamos se não fossem algumas invenções de mentes femininas brilhantes: presos num prédio em chamas sem ter como fugir, e sem um cokie com gotas de chocolate ou uma cerveja para nos dar conforto em nossos últimos momentos na Terra. Ok, é uma imagem mórbida, mas você entendeu a ideia.
Eis algumas coisas que você não sabia que foram inventadas por mulheres:
1. Cerveja, graças a muitas mulheres!
Não sabemos quem foi o indivíduo que criou a primeira cerveja, mas, segundo pesquisas da historiadora Jane Peyton, durante milhares de anos a preparação da bebida era responsabilidade das mulheres.
“Há quase 7 000 anos, na Mesopotâmia e na Suméria, as habilidades [das mulheres] eram tão importantes que elas eram as únicas autorizadas a preparar a bebida e a administrar as tavernas”.
Margaret Knight percebeu que sacos de papel sem um fundo plano não eram muito úteis, então ela inventou uma máquina para cortar e colar esse novo tipo de fundo.
Antes de patentear a versão de ferro de sua máquina, Charles Annan roubou sua ideia, dizendo que nenhuma mulher poderia pensar em algo tão complexo.
Knight processou Annan e provou que o protótipo era de fato de sua autoria. Ela obteve a patente em 1871.
A socialite Josephine Cochrane estava incomodada com o fato de que seus empregados viviam quebrando suas louças. Então ela inventou a primeira máquina de lavar-louça, em 1886.
A primeira saída de incêndio com uma escada externa foi patenteada por Anna Connelly em 1897.
O jogo Banco Imobiliário, originalmente chamado The Landlord’s Game (o jogo do senhorio), foi inventado por Elizabeth Magie em 1903. Com o jogo, Magie queria “demonstrar o impacto trágico da acumulação de terras”.

De Gari a Técnico da Receita Federal: Como ele conseguiu?

José Rodrigues afirma ter estudado apenas um dia antes da prova, porém obteve 3º lugar no Brasil inteiro para o concurso de Técnico da Receita Federal.
Nesta semana, uma história causou controvérsia entre os chamados "concurseiros", pessoas que se se dedicam à passar em concursos públicos concorridos. Boatos sobre um suplemento natural que permitem pessoas "comuns" ficarem superinteligentes quase que do dia pra noite surgiram na internet. A história veio à tona quando José Rodrigues, um gari na cidade de São Paulo, tirou 3º lugar no Brasil inteiro para o cargo de Técnico da Receita Federal. O cargo é o com a melhor remuneração para quem tem apenas o ensino médio, com salário inicial de R$8.350.
José Rodrigues, que já era gari há mais de 15 anos, completou o ensino médio através de um supletivo, pois só havia estudado até a 5ª série. Natural de Juazeiro do Norte, no Ceará, o ex-gari conta que não tinha pretensão nenhuma de prestar o concurso, muito menos passar. Ele conta: "Um amigo meu me convenceu a tomar um novo suplemento cerebral, e eu topei... Estudei apenas no dia anterior, fiz a prova e acabei tirando 3º lugar. Até agora não sei o que aconteceu, sentia como se já tivesse nascendo sabendo as respostas das questões."
Durante a entrevista, José nos mostrou o suplemento que seu amigo tinha lhe dado, chamado de Genius X. Pesquisamos a respeito e descobrimos que trata-se de um nootrópico, uma substância usada para aumentar o potencial cognitivo do cérebro humano. A fórmula já é comercializada nos EUA (apenas com um nome diferente), e agora está sendo distribuída no Brasil.
Após o episódio, diversos participantes do concurso decidiram entrar com recurso para anular o resultado de José, alegando que Genius X trataria-se de um caso de "dopping". A justiça recusou o pedido, dizendo que Genius X é um suplemento 100% natural e legalizado no país, e que não se trata de uma substância controlada.
Nos Estados Unidos a fórmula já deu muito o que falar, e megaempresários e cientistas proeminentes declararam utilizá-la. Alguns cientistas chegaram a afirmar que a pílula dá uma vantagem injusta àquelas pessoas que a tomam, e querem que o suplemento seja proibido. Ainda nos EUA, estudantes das melhores universidades do país, como Harvard e Stanford, afirmam que fazem uso diário do suplemento para aumentarem seu desempenho.
O lançamento da pílula também causou polêmica aqui no Brasil, quando empresários e banqueiros (que já faziam uso da fórmula) resolveram processar a empresa responsável pela venda de Genius X. A alegação era de que o preço do composto deveria ser mantido a valores altos, pois caso a chamada "fórmula do sucesso" fosse vendida a preços muito acessíveis, poderia haver um desequilíbrio na economia. O processo ainda corre na justiça, mas Genius Xcontinua sendo vendido pelo seu preço original, segundo o fabricante.

FUGIR DO BRASIL. E UMA?

1: Quero ir embora do Brasil pois cansei de ser palhaço e não aguento mais esse país corrupto, essa violência desenfreada, essa falta de perspectiva, esse imposto que pago e não retorna, essa falta de respeito com os cidadãos…
2: Quero ir embora do Brasil pois busco um país com melhor qualidade de vida, que me ofereça maior perspectiva de carreira, onde eu possa andar na rua sem medo de ser assaltado, um país com boas pessoas etc e tal …
Consegue perceber a diferença? No primeiro caso você não necessariamente quer se mudar para outro país, você quer FUGIR DO BRASIl e isso é completamente diferente das pessoas que buscam um novo país para realmente viver uma nova vida – é mais ou menos como querer colocar no mesmo patamar as palavras frustração e perspectiva. 
Então, se tenho uma dica pra te dar como imigrante, vai por mim: se você está querendo fugir do Brasil, a imigração provavelmente não será uma boa alternativa, pois quando você chegar lá, vai ficar com saudades de um Brasil que não existe … vai buscar por um país que nunca pesquisou …  e quando o Brasil voltar a respirar bons ares de novo (pois isso vai acontecer), você vai ser um dos primeiros a comprar a passagem de volta e aí fica a dúvida, será que todo o esforço e dinheiro investido nessa pseudo-imigração terá realmente valido a pena?
Agora, se você quer imigrar para viver em um novo país, experimentar uma nova cultura, levar uns solavancos nos primeiros anos, conhecer pessoas de outras nacionalidade, trabalhar em um ambiente diferente e tantas outras coisas que a imigração oferece, vai fundo!

2016: O ano em que o desemprego vai marcar dois dígitos no Brasil,

DESEMPREGO

Um Brasil com mais desempregados certamente nos espera ao longo deste ano. Se, em 2015, o País foi palco de taxas de desemprego recordes, com mais de 8 milhões de desempregados, este novo ano será pior, com taxa de desemprego batendo os dois dígitos.
A previsão é do economista Fabio Giambiagi, chefe do Departamento de Gestão de Risco de Mercado do BNDES, um dos maiores especialistas brasileiros de finanças públicas, autor das obras Reforma da Previdência e Brasil – Raízes do atraso.
Em entrevista ao Huff Post Brasil, o economista avisa que os trabalhadores vão sentirainda mais o efeito da crise econômica em 2016. "Vai ultrapassar os 10%", sobre a taxa de desemprego medida pelo IBGE.
"Em poucos anos, estamos saindo de uma situação em que estávamos acostumados com um padrão referencial de 5% para uma taxa de desemprego para um ano em que eu não me espantaria se ficasse entre 11% e 12%."


Um Brasil com mais desempregados certamente nos espera ao longo deste ano. Se, em 2015, o País foi palco de taxas de desemprego recordes, com mais de 8 milhões de desempregados, este novo ano será pior, com taxa de desemprego batendo os dois dígitos.
A previsão é do economista Fabio Giambiagi, chefe do Departamento de Gestão de Risco de Mercado do BNDES, um dos maiores especialistas brasileiros de finanças públicas, autor das obras Reforma da Previdência e Brasil – Raízes do atraso.
Em entrevista ao HuffPost Brasil, o economista avisa que os trabalhadores vão sentirainda mais o efeito da crise econômica em 2016. "Vai ultrapassar os 10%", sobre a taxa de desemprego medida pelo IBGE.
"Em poucos anos, estamos saindo de uma situação em que estávamos acostumados com um padrão referencial de 5% para uma taxa de desemprego para um ano em que eu não me espantaria se ficasse entre 11% e 12%."
Fabio Giambiagi faz projeção da economia brasileira em 2016
Se a alta se confirmar, esta seria a maior taxa de desemprego já registrada pelo IBGE.
Contudo, Giambiagi pondera um ponto fundamental: a PME (Pesquisa Mensal do Emprego) vai parar de ser divulgada pelo IBGE, substituída inteiramente pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, iniciada em 2012. Até 2015, as duas pesquisas eram publicadas, sendo que a Pnad, na média histórica, sempre divulgou uma taxa mais elevada que a PME.
"Enquanto a PME daria uma taxa de desemprego entre 9% e 10% em 2016 ,a Pnad daria entre 11% e 12%."
Mesmo assim, o percentual é bem preocupante. No terceiro trimestre de 2015, a taxa de desemprego medida pela Pnad ficou em 8,9%.
Em números absolutos, a população desocupada no País, mas à procura de emprego, chegava a nove milhões de pessoas. Se a taxa subir para 12%, serão mais ou menos 12 milhões de desempregados. "Nível de dois dígitos é um elemento muito emblemático."
O desemprego tem avançado a níveis históricos por conta da delicada situação econômica no Brasil. Fatores como inflação, juros altos, dólar valorizado diante o Real, confiança dos consumidores e empresários, além da queda de investimentos no País, influenciam o índice.
Um exemplo simples: com a inflação alta, o consumo das famílias tende a cair e, portanto, a produtividade de uma empresa também, para a produção se equilibrar com a oferta. Se a empresa produz menos, ela vai ter lucro menor e, consequentemente, cortar empregos.
2016: Juros altos, dólar caro e pequeno alívio nos preços
O que explica em parte o aumento do desemprego é a manutenção e até piora dos fatores que influenciam a taxa. O economista prevê um primeiro semestre difícil, com a continuação das tendências observadas ao longo doe 2015.
A inflação, por exemplo, deve aumentar nestes primeiros meses de 2016, pressionada por ajustes de início de ano na educação, como escolas e material escolar, e condomínio.
"Depois destes meses, a tendência é de queda. Poderemos observar uma trajetória declinante, esperando que, até o final do ano, pode chegar até ao teto da meta no final do ano, de 6,5%", projeta.

Brasil continuará com desemprego acima de média global até 2016,

O desemprego no Brasil deverá continuar acima da média mundial pelo menos até 2016, segundo previsões da Organização Mundial do Trabalho (OIT) divulgadas nesta segunda-feira.
As estimativas preliminares da organização, incluídas no relatório Tendências Mundiais do Emprego 2014, indicam que a taxa de desemprego global atingiu 6% da população economicamente ativa mundial no ano passado, se mantendo estável em relação a 2012.
No Brasil, a OIT acredita que a taxa de desemprego atingiu 6,7% em 2013, cairá levemente neste ano para 6,6%, e chegará a 6,5% em 2015 e também em 2016. Já o índice global de desemprego deverá ser em média de 6,1% entre 2014 e 2016, nas previsões da organização.
Caso a projeção da OIT se confirme, o Brasil será o único país entre os integrantes do Bric (grupo formado por Brasil China, Índia e Rússia) a ter taxas de desemprego acima da média mundial pelos próximos dois anos.
Na China, o índice deve totalizar 4,6% em 2013 (e 4,7% neste ano). Na Índia, a taxa preliminar estimada é de 3,7% no ano passado (e de 3,8% em 2014), e, na Rússia, segundo os cálculos da OIT, o desemprego afetou 5,8% da população ativa em 2013.

Jovens

Segundo os últimos números oficiais disponíveis, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,4% no segundo trimestre de 2013. Até novembro, o desemprego acumulava alta de 4,6%.
Para este ano e o próximo, o FMI já havia divulgado estimativas mais otimistas do que as da OIT. Para o Fundo Monetário Internacional, o índice deve fechar este ano em 5,8% (portanto, abaixo da média global da OIT) e, em 2014, em 6% (exatamente a média de 2013).
Por sua vez, consultorias como a LCA e a Tendências prevêem uma taxa de desemprego neste ano de no máximo 5,7% neste ano.
O estudo da OIT afirma que o Brasil possui um alto índice de jovens entre 15 e 29 anos que não estudam ou fazem cursos profissionalizantes e, ao mesmo tempo, também não estão empregados: 18,4% das pessoas nessa faixa etária.
Em todo o mundo, 74,5 milhões de jovens com menos de 25 estariam desempregados. A taxa mundial nessa faixa etária atingiu 13% no ano passado, mais do que o dobro da média global de 6%, que inclui todas as idades.
Segundo a OIT, o número de novos desempregados aumentou em 5 milhões no mundo no ano passado, totalizando 202 milhões de pessoas sem emprego.
O leste e o sul da Ásia representam mais de 45% dos novos desempregados no mundo em 2013, seguidos pelo África subsaariana e pela Europa.
Na América Latina, o número de novos desempregados em 2013 ficou pouco abaixo de 50 mil, o que representa apenas cerca de 1% da alta mundial.

Déficit mundial

“A fraca retomada econômica mundial não suscitou a melhora dos mercados de trabalho. O crescimento do emprego permanece fraco e o desemprego continua aumentando, sobretudo entre os jovens”, diz o relatório.
“Vários setores registraram lucros, mas eles foram investidos nas bolsas e não na economia real, prejudicando as perspectivas de emprego no longo prazo”, afirma a OIT.
Outro aspecto importante destacado pelo relatório é o número de quase 23 milhões de pessoas que “abandonaram” o mercado de trabalho desde o início da crise financeira mundial, em 2008, “desencorajados” pela falta de propostas.
A OIT afirma que o “déficit mundial” de empregos ligado à crise continua aumentando desde 2008 e já totalizava, no ano passado, 62 milhões (32 milhões de novos desempregados, 23 milhões de “desencorajados” que desistiram de procurar um emprego e 7 milhões de inativos - que nem chegaram a procurar um trabalho.
“Segundo as tendências atuais, o desemprego mundial deverá se agravar, ainda que progressivamente, e ultrapassar 215 milhões de desempregados em 2018”, diz o estudo. Ou seja, 13 milhões de novos desempregados nos próximos quatro anos.
“Nesse período, cerca de 40 milhões de novos empregos vão ser criados a cada ano, o que é inferior aos 42,6 milhões de pessoas que deveriam ingressar, anualmente, no mercado de trabalho”,
Carteira de trabalho (Wikimedia Commons)

Desemprego aumentará no Brasil até 2016, diz OIT

A taxa de desemprego no Brasil deve continuar crescendo nos próximos dois anos e atingir 7,1% em 2015 e 7,3% em 2016, prevê a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em estudo divulgado nesta segunda-feira.
No ano passado, o índice de desemprego no Brasil atingiu 6,8%, nos cálculos da organização.
Segundo o relatório "Perspectivas para o emprego e o social no mundo – Tendências para 2015", o desemprego no Brasil também deverá ser de 7,3% em 2017, o mesmo índice do ano anterior.
As taxas de desemprego previstas em relação ao Brasil em 2015 e nos dois próximos anos se situam acima da média mundial e também dos índices médios na América Latina e Caribe e dos países do G20, grupo que reúne as principais economias do planeta, entre elas o Brasil.
"Pela primeira vez desde 2002, o crescimento do PIB na América Latina em 2014 (e 2015) deverá ser inferior ao das economias avançadas. O desemprego voltou a crescer em toda a região, em particular nos países mais dependentes das exportações de matérias-primas", diz a OIT.
"O ritmo do crescimento econômico na região desacelerou claramente, afetando os mercados de trabalho", ressalta a organização.

De acordo com o estudo, o desemprego na América Latina deverá ser de 6,8% neste ano e de 6,9% em 2016. Em 2017, a previsão é de leve recuo na região, que deve voltar a registrar uma taxa de 6,8%.
Há grandes diferenças entre os países da América Latina. Impulsionado pela recuperação da economia americana, o México deve ter uma taxa de 4,8% neste ano.
Já para a Argentina, o índice de desemprego previsto é de 9,5%, segundo a OIT. Na Colômbia, deverá atingir quase 10% e, na Bolívia, apenas 2,7%.
O relatório aponta que as perspectivas mundiais de emprego vão se deteriorar nos próximos cinco anos.
Em 2014, mais de 201 milhões de pessoas estavam sem emprego, o que representa 31 milhões a mais do que antes do início da crise financeira mundial, em 2008.
Segundo a OIT, deverá haver cerca de 3 milhões de novos desempregados no mundo em 2015 e 8 milhões nos quatro anos seguintes.
O "déficit de empregos" no mundo, que contabiliza o número de postos de trabalho perdidos desde o início da crise mundial, é de 61 milhões, nos cálculos da organização.
"Se levarmos em conta as pessoas que vão entrar no mercado de trabalho nos próximos cinco anos, serão necessários 280 milhões de empregos suplementares até 2019 para absorver esse déficit", afirma a OIT.
AP

ECONOMIA O que esperar de 2016 após os ajustes na economia?

Em 2014, o Brasil parou! O PIB (Produto Interno Bruto), soma dos bens e serviços produzidos no país, apresentou ligeira expansão de 0,1%. Tecnicamente, isso significa que foi um ano sem expansão econômica.
Iniciamos 2015 com perspectivas muito negativas para a economia brasileira, com declarações do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sobre a necessidade de ajustes fiscais, o que causará um grande impacto no PIB brasileiro.
As perspectivas compiladas no boletim Focus de 04/05/2015 (emitido pelo Banco Central) apontam para retração de 1,18% do PIB neste ano. Olhando assim, parece que 2015 já era! Que tal pensar em 2016 para, assim, buscar os melhores investimentos do mercado para este período?
A boa notícia é que para 2016 as perspectivas econômicas são mais animadoras, refletindo resultados positivos dos ajustes fiscais e econômicos realizados ainda este ano (parte já está em andamento). Conforme dados do boletim Focus, para 2016 temos as seguintes expectativas:
  • A perspectiva para o crescimento do PIB em 2016, conforme economistas consultados pelo Banco Central é de 1,0%, contra um recuo de 1,18% em 2015;
  • O índice oficial de inflação do governo (IPCA) foi mantido em 2016 com perspectiva de 5,60%, taxa que estaria, assim, convergindo o para centro da meta de 4,5% (para 2015 a expectativa é de 8,26%);
  • Para a taxa de juros (Selic), os economistas estimam que em 2016 ela encerre o ano a 11,50%, apresentando uma queda com relação a taxa estimada de encerramento de 2015, de 13,50%;
  • Espera-se que a taxa de câmbio permaneça elevada em 2016, estando a R$ 3,30 por unidade de dólar norte-americano, enquanto estimam quem encerre a R$ 3,20 em 2015.
Conforme os dados apresentados acima, dá para perceber que os economistas estão otimistas quanto aos indicadores econômicos de 2016, apostando na retomada do crescimento econômico após um período difícil de recessão e ajustes fiscais.
A taxa de inflação retomando o ritmo de queda talvez seja a realidade mais desejada pelos brasileiros, uma vez que ela está longe do centro da meta há alguns anos
- See more at: http://dinheirama.com/blog/2015/05/25/o-que-esperar-de-2016-apos-ajustes-economia/#sthash.zGPYUL6b.dpuf

Crise econômica continuará e terá pior momento em dezembro de 2016, analisa Paulo Vicente dos Santos

Em uma análise ampla da economia e retrospectiva das crises históricas durante aExpogestão, o professor de estratégia da Fundação Dom Cabral, Paulo Vicente dos Santos, afirmou que a crise brasileira atual não é culpa deste governo apenas, mas fruto de uma política que se mantém há 30 anos sem resultado porque não prioriza um plano de longo prazo para o País. 

— A tirania do curto prazo impede o pensamento de longo prazo e a solução não virá em quatro anos — afirmou. 

O professor enfatizou que, no cenário atual, ganha aquele que tiver liquidez, já que na crise é preciso fazer caixa para pagar os compromissos e os ativos são vendidos abaixo do valor. Ele acredita que nos próximos 18 meses haverá oportunidades interessantes no mercado para aquisições e fusões, por exemplo. 

O pior momento da crise, prevê, será em dezembro de 2016. Segundo ele, as empresas ainda vão continuar apertando o cinto, algumas vão falir no caminho e, no final, a economia vai terminar no zero a zero ou encolher de 1% a 2% no ano que vem. Para ele, o mundo todo está entrando em crise e ela será pior lá fora.

Sobre o ajuste fiscal, Santos diz que a presidente Dilma Rousseff fez metade do trabalho ao diminuir benefícios e aumentar impostos sem um planejamento para redução de custos. Ele criticou o corte de recursos para investimentos porque compromete o crescimento de longo prazo.
Empresas
No curto prazo, o professor aconselha maior atenção das empresas nas áreas de finanças e de gestão de pessoas, investindo com moderação e mantendo o caixa. Como contratar e demitir custa caro, sugere estudar opções como reduzir a carga de trabalho ou negociar com o  funcionário para que ele se torne pessoa jurídica, tudo isto para manter os profissionais para o período pós-crise. Nas micro e pequenas empresas, o cuidado com as finanças é vital para sobrevivência. 

— O risco de o caixa matar uma micro e pequena empresa é grande.
Protecionismo
Santos é defensor da redução do protecionismo. Para ele, o Brasil ficou isolado demais, fazendo um caminho inverso ao da China desde o final dos anos 70. Os investidores querem colocar muito dinheiro no Brasil porque o País está longe das zonas de conflito no mundo. Não estão vindo por causa do protecionismo exagerado

— O modelo mental do Brasil é de uma ilha, está de costas para a América do Sul e tem medo do investimento estrangeiro. 

A pressão pela redução do protecionismo deve aumentar, afirma, e ele prevê que o Brasil se tornará um porto seguro para os investidores daqui a cinco, 10 anos. 
O protecionismo é um dos muitos gargalos do Brasil apontados pelo professor, ao lado da infraestrutura em transporte, educação, impostos altos, falta de investimento em pesquisa e desenvolvimento, em energia, entre outros.

 A saída, acredita, está no planejamento e na tecnologia e defende um olhar atento à inovação em mercados, não apenas em produtos.
Classe média
Para ele, os partidos brasileiros não estão preparados para lidar com as demandas da nova classe média, que quer que o Estado funcione, com educação, segurança e saúde. A classe política, diz, insiste em falar para uma classe popular que não existe mais.