autora do blog

autora  do blog
Utilidade publica

Sobre o blog

FALANDO UM POUCO DE TUDO.
DOS SONHOS, A REALIDADES, COM GRAÇA.
+ ATUALIDADES
MODA.
SAÚDE
CURIOSIDADES
NOTICIAS ATUAIS
UTILIDADE PULICA

sábado, 12 de março de 2016

Será que os homens estão sempre a pensar em sexo?

Um novo estudo pôs em causa o mito generalizado de que os homens estão sempre preocupados com um tema: sexo.

Um estudo publicado na revista científica “Journal of Sex Research” refere que sim, é verdade que os homens pensam mais em sexo do que as mulheres. Mas não muito mais, nem pensam só nisso.

De acordo com o estudo da Universidade Ohio, nos EUA, os homens também pensam muito sobre todas as outras necessidades fisiológicas, como comer e dormir, e, curiosamente, também o fazem com maior frequência que as mulheres.

Esta investigação agora publicada também deitou por terra o estereótipo de que os homens pensam em sexo a cada sete segundos, o que levaria a mais de 8 mil pensamentos em 16 horas. Os homens consultados pesavam em sexo em média quase 19 vezes por dia, enquanto as mulheres pesavam dez vezes. Como um grupo, os homens também pensavam em comida cerca de 18 vezes por dia e no sono 11 vezes. Já as mulheres pensavam nos dois assuntos, em média, 15 vezes por dia e 8,5 vezes, respectivamente.

O estudo envolveu 163 universitárias e 120 estudantes com idades entre 18 e 25 anos. Destes, 59 registaram os seus pensamentos sobre comida, 61 sobre sono e 163 sobre sexo.

Para o trabalho, os estudantes responderam a questionários de modo a que os investigadores pudessem estimar a frequência diária com que pensavam nos assuntos. De um modo geral, o nível de aceitação da sexualidade pelos participantes determinava a frequência com que pensavam em sexo. Cada aluno foi designado para registar apenas um tipo de pensamento.

Antes da avaliação dos pensamentos, os participantes completaram vários questionários. Estes incluíram uma pesquisa de opinião sexual para medir uma orientação emocional, positiva ou negativa, em relação à sexualidade (erotofilia versus erotofobia); um inventário sobre orientação socio-sexual para medir atitudes sobre sexo e comportamento sexual e níveis de desejo; uma escala de desejabilidade social para medir a tendência dos entrevistados de serem socialmente aceites, um questionário sobre hábitos alimentares e uma escala para medir o sono.

Para aferirem o número de pensamentos, os voluntários receberam um contador de registo onde inscreviam quantas vezes pensavam em sexo, comida e sono a cada dia da semana, sendo que, cada estudante devia registar apenas um tipo de pensamento. Foi-lhes dito para contarem um pensamento sobre qualquer aspecto da sexualidade: actividade sexual de qualquer tipo, fantasias e imagens eróticas, memórias e qualquer estímulo excitante. Os outros foram instruídos a usar o dispositivo para registar os pensamentos sobre comer, que incluía fome, os desejos, lanches ou cozinhar; e os pensamentos sobre o sono, que incluiu o sonhar, dormir, ir para a cama ou a necessidade de descanso.

Em relação aos aspectos sexuais, em geral, o conforto de um participante com a sua sexualidade foi o melhor factor para prever se a pessoa teria pensamentos sobre sexo mais frequentes diariamente. ”Se tivesse que saber uma coisa sobre uma pessoa para prever com que frequência ela pensaria em sexo, é melhor saber a sua orientação emocional com relação à sexualidade do que a questão do género (ser homem ou mulher) ”, apontou, em comunicado de imprensa, a líder da equipa Terri Fisher, professora de psicologia da universidade.

A investigadora também reforçou a importância deste estudo ao corrigir o estereótipo sobre os pensamentos sexuais dos homens. “É incrível o modo como as pessoas citam falsas estatísticas de que os homens pensam em sexo constantemente e muito mais que as mulheres. Quando um homem ouve uma afirmação destas pode pensar que existe algo de errado com ele porque não está a gastar tanto tempo a pensar na sua sexualidade. E quando uma mulher ouve isso, se ela achar que está a pensar demais sobre sexo, também vai pensar que existe algo de errado com ela”.

Comentando os resultados de que os homens pensam mais que as mulheres sobre todos os aspectos fisiológicos analisados, a investigadora referiu que, de facto, "é muito significativo e sugere que os homens podem ter, simplesmente, mais facilidade para identificar os pensamentos.”

“É difícil saber, mas o que fica claro é que os homens não gastam o tempo com pensamentos exclusivamente sexuais, eles despendem quase tanto tempo a pensar nas outras suas necessidades biológicas".

Estudos anteriores sobre o assunto basearam-se apenas em estimativas dos participantes sobre a frequência dos pensamentos sobre sexo. E, de acordo com a investigadora, este estudo foi mais longe, ao contabilizar a frequência diária do pensamento sobre sexo, comida e sono. Deste modo, sustenta: "não há realmente nenhuma boa razão para que a sociedade deva acreditar que os homens pensem muito mais sobre sexo do que mulheres".

Nenhum comentário:

Postar um comentário