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sábado, 12 de março de 2016

Casados são mais saudáveis

Dizem os divorciados, ou separados, que a pior coisa que alguma vez fizeram na vida foi casar. Estas expressões, no entanto, não são mais do que simples desabafos quando os problemas conjugais se instalam e não têm soluções pacíficas.
 

Um estudo recente vem comprovar que afinal estas afirmações não têm fundamento. As pessoas casadas, de maneira geral, parecem ser mais saudáveis do que os solteiros. Mas quando o casamento acaba, a diferença de saúde tende a desaparecer. E são precisamente os divorciados ou separados que apresentam uma das maiores taxas de doenças.
 

Esta teoria foi recentemente apresentada na edição de Maio da revista canadense «Journal of Marriage and Family». Segundo o estudo, os casais que moram juntos também apresentam uma diminuição na qualidade da saúde após a separação.
 

Zheng Wu, da Universidade de Victória, em British Columbia, Canadá, explicou os resultados à agência Reuters: «A separação, quer seja deixar de morar em conjunto, como um divórcio, tende a ter um efeito prejudicial à saúde».
 

Mas quais serão as razões que conduzem a um declínio tão acentuado da saúde física e mental? Para a equipa de investigadores, uma das teorias que pode explicar a razão pela qual as pessoas casadas são mais saudáveis que as solteiras tem a ver com simples facto de as pessoas que decidem dar o nó serem já pessoas mais saudáveis a todos os níveis. A segunda teoria apresentada pela equipa denomina-se «hipótese de protecção do casamento». Ou seja, segundo os cientistas, os casais melhoram a saúde mental e física ao dar outro apoio mútuo social e financeiro, mas também ao preocupar-se com o comportamento de saúde de cada um.
 

Estes «efeitos protectores» podem explicar, em grande parte, as razões pelas quais os casais não apresentam grandes problemas de saúde, comparados com os que decidem ficar solteiros, ou, com os terminam as uniões.
 
As conclusões do estudo também indicam que o facto de morar junto ou ser casado são termos semelhantes em relação aos benefícios para a saúde.
 

"Embora tenha havido algumas diferenças entre uniões conjugais e não-conjugais, a investigação indica que, em relação aos resultados de saúde, as duas são muito parecidas", apontou Wu, que elaborou o estudo em conjunto com o investigador Randy Hart.
 

Wu explicou ainda a diferença de comportamentos socias: «O facto de morar junto ou ser casado também revela que partilhar o mesmo espaço sem ter contraído matrimónio transformou-se numa forma viável de viver em família.»
 

Wu e Randy Hart chegaram a esses resultados a partir de pesquisas nacionais sobre saúde física e mental e condição de relacionamento, conduzidas pela Statistics Canada, com intervalos de dois anos. A pesquisa iniciou-se na década de 1990 e contou com 9 775 participantes, entre as faixas etárias dos 20 aos 64 anos.
 

Com base nos dados estatísticos, a equipa liderada por Wu tentou entender qual a relação entre vida conjugal (casamento ou uniões de facto) e os benefícios para a saúde mental e física dos cônjuges.
 

Na realidade, a equipa ficou surpreendida, ao verificar que tanto homens como mulheres tendiam a relatar uma diminuição na saúde física ou mental após terem deixado de morar junto ou terminar um casamento.

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