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sábado, 25 de junho de 2016

Goleiro Bruno e Ingrid se casam na Apac de Santa Luzia depois de seis anos de namoro

Em cerimônia religiosa e civil, os noivos enfim conseguiram oficializar a união. Relacionamento começou quando ele jogava no Flamengo, em 2009

Paulo Filgueiras/EM/D.A. Press
Foram mais de seis anos para dizer o “sim”, mas enfim, no sábado, a dentista Ingrid Calheiros, de 30 anos, realizou o sonho de se casar com o goleiro Bruno Fernandes, de 31. A cerimônia foi no salão de lazer da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac), em Santa Luzia, na Grande BH, com dama de honra, vestido de noiva, músicos gospel e almoço para os colegas da unidade prisional e convidados.
O advogado do goleiro, Lúcio Adolfo, explicou que, além de Bruno e Ingrid, houve outra união. “São comuns esses casamentos coletivos nas unidades prisionais. Era para ocorrer mais, mas os outros acabaram não acontecendo. Foi um momento especial para os noivos, com Ingrid vestida de noiva e Bruno num elegante terno escuro, e em nada lembrava que era uma cerimônia em um ambiente prisional”, descreveu Adolfo.

Antes mesmo do desfecho trágico do sequestro de Eliza Samudio, que custou ao goleiro a condenação de 22 anos e três meses pela morte da mulher e ocultação de cadáver, Ingrid e Bruno tinham um relacionamento. Na época, o atleta que jogava pelo Flamengo, do Rio de Janeiro, era legalmente casado com Dayanne Rodrigues, com quem tinha duas filhas. 

A trama do sequestro e morte de Eliza, que resultou ainda na condenação de mais cinco pessoas, foi motivada pela tentativa de reconhecimento da paternidade do filho dela como sendo fruto de relação com o jogador.

Lúcio Adolfo foi contido ao falar sobre a situação criminal de seu cliente, que neste mês completou seis anos de prisão. O advogado reclama do tratamento judicial que vem sendo dado a Bruno. “Desde sua condenação, em 2013, já são três anos e quatro meses que o recurso pedindo a anulação do julgamento ou o afastamento dos quesitos das qualificadoras segue em apreciação no Tribunal de Justiça. Em outros 
casos, recursos desse tipo são julgados em sete meses, no máximo”, queixou-se Adolfo.

Bruno foi transferido para o sistema Apac em setembro último, depois de ficar preso na Penitenciária Nélson Hungria desde junho de 2010, ano em que Eliza foi morta. Ele cumpre a pena em regime fechado na unidade, porém, no sistema Apac os próprios internos são co-responsáveis por sua recuperação e há ainda assistência espiritual, médica, psicológica e jurídica prestada pela comunidade. 

O casamento de Ingrid e Bruno vinha sendo planejado desde junho de 2011. Houve uma tentativa de que a cerimônia fosse realizada naquele ano, mas, devido à repercussão popular, foi adiada. Em novembro de 2012 o casal realizou um ato que denominou como “casamento do coração” na Nélson Hungria. Mas foi na manhã do sábado que Ingrid enfim realizou o sonho de noiva e sacramentou a união em cerimônia religiosa evangélica e civil. Depois das formalidades, o momento foi de descontração, com almoço que teve como cardápio lombo assado, salpicão, tutu de feijão, arroz e salada.

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