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segunda-feira, 21 de março de 2016

Veja o que foi descoberto e o que ainda não se sabe sobre o zika vírus

Primeiro caso foi descoberto há cerca de dez meses. Entenda o que mudou desde então
Em maio de 2015, um novo vírus passou a assustar o Brasil em virtude da sua rápida proliferação. Os casos de zika vírus — também transmitido pelo então mosquito da dengue, o Aedes aegypti — passaram a crescer e, hoje, o País passa por uma epidemia da doença. 

Em setembro, o Ministério da Saúde percebeu um aumento também nos casos de microcefalia (má-formação cerebral em bebês), que passaram a ser relacionados ao vírus — mas a relação ainda não foi confirmada pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Apesar de tanta informação no ar, o que realmente já se sabe sobre o zika vírus?


O procedimento mais comum atualmente é o mesmo aplicado aos casos de dengue e chikungunya — também transmitidas pelo Aedes aegypti. Segundo representantes do SUS (Sistema Único de Saúde), a pessoa que estiver infectada pelo vírus deve repousar, beber bastante líquido e fazer uso de paracetamol ou dipirona — remédios que ajudam a controlar a febre e diminuir a dor. Não é indicado o uso de AAS (ácido acetilsalicílico), que pode gerar complicações hemorrágicas. 
No entanto, o primeiro passo deve ser sempre procurar um médico e esperar as recomendações do próprio especialista

 Existe uma vacina contra o zika vírus?

Não. Ainda não foi desenvolvida uma vacina contra o zika, nem contra os outros vírus transmitidos pelo Aedes aegypti. Contudo, ela já começou a ser desenvolvida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, em parceria com o NIH (National Institute of Health), nos Estados Unidos. Segundo o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, o prazo para o início da produção varia entre três e cinco anos  

As grávidas devem se proteger? Como? 
4. Mulheres devem evitar engravidar durante o período de epidemia do vírus?
4. Mulheres devem evitar engravidar durante o período de epidemia do vírus?A OMS ainda não se manifestou sobre as recomendações relacionadas à gravidez durante a epidemia de zika vírus. No entanto, tanto especialistas como a Sociedade Brasileira de Dengue/Arboviroses disseram que é melhor esperar a fase mais alarmante passar, pelo menos até que a ligação entre zika e microcefalia seja decifrada
A OMS ainda não se manifestou sobre as recomendações relacionadas à gravidez durante a epidemia de zika vírus. No entanto, tanto especialistas como a Sociedade Brasileira de Dengue/Arboviroses disseram que é melhor esperar a fase mais alarmante passar, pelo menos até que a ligação entre zika e microcefalia seja decifrada

A OMS ainda não se manifestou sobre as recomendações relacionadas à gravidez durante a epidemia de zika vírus. No entanto, tanto especialistas como a Sociedade Brasileira de Dengue/Arboviroses disseram que é melhor esperar a fase mais alarmante passar, pelo menos até que a ligação entre zika e microcefalia seja decifrada


Por mais que a relação entre o zika e a microcefalia não tenha sido comprovada pela OMS, o Ministério da Saúde acredita que ela exista. Como ainda se tratam de casos hipotéticos, a prevenção é sempre bem-vinda. Recomenda-se o uso de roupas longas, que cubram braços e pernas, além da aplicação contínua e diária de repelentes. Nas janelas, devem ser colocadas telas que evitem a entrada dos mosquitos nas residências. E o mais importante: manter a distância de possíveis criadouros do mosquito! 

Durante os primeiros três meses de gestação, os cuidados devem ser redobrados, porque se a infecção pelo vírus ocorrer dentro desse período, as consequências para o bebê tendem a ser piores, uma vez que o feto ainda está em formação 

Se o zika está presente na África e na Ásia há tantos anos, por que só existem casos de microcefalia no Brasil?

Não existe uma resposta comprovada cientificamente sobre o assunto. No entanto, a AMB (Associação Médica Brasileira) disse que nos países da África — principalmente Uganda e Nigéria, onde o vírus é mais presente — os índices de mortalidade infantil são altíssimos, e há ainda a falta de registro desses casos. Por isso, a precariedade na documentação pode ter mascarado casos de microcefalia pelos países.

Já na Polinésia Francesa, de onde o vírus pode ter vindo para o Brasil, o aborto é legalizado, por isso pode haver casos em que a gravidez tenha sido interrompida devido às alterações descobertas. De acordo com o ECDC (Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças), entre o período de explosão do zika vírus na região (de 2013 a 2014), 17 casos de fetos com má-formação do cérebro foram reportados

Além da microcefalia, quais outros problemas os bebês afetados podem apresentar? 
Segundo a AMB, o feto infectado pelo vírus pode apresentar outras anomalias cerebrais, como calcificação, dilatações (que podem causar no futuro hidrocefalia na criança e até problemas oculares); também foram relatados problemas de audição. Segundo o virologista da Unesp, Adriano Mondini, não é só o tamanho da cabeça o fator-chave para identificar a infecção.


— A criança pode nascer com o tamanho normal de crânio e o cérebro diminuído, que não se desenvolveria normalmente

5) Se o zika está presente na África e na Ásia há tantos anos, por que só existem casos de microcefalia no Brasil?Não existe uma resposta comprovada cientificamente sobre o assunto. No entanto, a AMB (Associação Médica Brasileira) disse que nos países da África — principalmente Uganda e Nigéria, onde o vírus é mais presente — os índices de mortalidade infantil são altíssimos, e há ainda a falta de registro desses casos. Por isso, a precariedade na documentação pode ter mascarado casos de microcefalia pelos países.Já na Polinésia Francesa, de onde o vírus pode ter vindo para o Brasil, o
aborto é legalizado, por isso pode haver casos em que a gravidez tenha sido interrompida
devido às alterações descobertas.

De acordo com o ECDC (Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças),
entre o período de explosão do zika vírus na região (de 2013 a
2014), 17 casos de fetos com má-formação do cérebro foram reportados

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