Entre vários assuntos que temos procurado se conscientizar esse tema nos últimos anos e décadas tem despertado interesse na sociedade.
Estamos aprendendo a rever nossos pré-conceitos sobre a necessidade de ampararmos e darmos condições aos deficientes, terem acesso e poderem participar, interagirem e contribuírem de forma natural e sem descriminação.
O termo inclusão e exclusão esta muito ligada a conceitos e pré-conceitos.
As pessoas preconceituosas são as que mais excluem, porque elas “entendem” como aceitáveis, somente aquelas que se identificam com seus padrões de pessoas consideradas normais. Fora disso todos são excluídos.
Na realidade não entendem.
Afinal o que é ser deficiente? Não é ser falho em alguma coisa, estar incompleto para atender e ou satisfazer necessidades pessoais e do grupo?
Desta forma todos nos somos “deficientes”.
Assim sendo podemos também dentro dessa visão de pessoas perfeitas sermos enquadrados como excluídos por parcelas elitista.
Inserir os “excluídos” dentro dos contextos práticos que se desenvolve a cidadania (família, escola, trabalho, lazer) representa dar oportunidades a muitas capacidades e potenciais obstruídos pelos nossos pré-conceitos, de incapazes para demonstrarem talentos.
A qualidade da inclusão não é meramente determinada pela posição das pessoas, tem que ser construída com base em um ambiente que apoia e inclua a todos, uma sociedade inclusiva que apoia comportamentos heterogêneo de todas as pessoas.
Portanto temos que propiciar a todos igualdade de condições. Antes de estarmos satisfeitos ao dizer que se alcançou uma conquista ao avançarmos na inclusão, deveríamos reconhecer direitos e respeita-los de forma incondicional.
Respeitar as diferenças pré-conceituadas é demonstração de quem possui valores capazes de conviver e aceitar as diversidades.
Os Imprescindíveis.
Há homens que lutam por um dia e são bons.
Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.
Bertolt Brecht
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